China responde por 23,9% das exportações totais do agronegócio brasileiro em fevereiro

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Brasília – A China se consolida cada vez mais como o principal destino das exportações brasileiras do agronegócio e no mês de fevereiro o país asiático foi responsável por 23,9% das vendas externas do setor, contra 14,9% registrados em fevereiro do ano passado. Esse aumento deveu-se a um alta de 41,3% das vendas ao país, que atingiram US$ 1,41 bilhão. O incremento dos embarques de soja em grão à China foi decisivo para o expressivo aumento, visto que as exportações do produto passaram de US$ 555,35 milhões para US$ 1,03 bilhão.

Os Estados Unidos aparecem como o segundo destino das exportações do agronegócio, atingindo US$ 469,95 milhões em fevereiro/2017. Nesse mês, as vendas ao país caíram 18,7% frente a igual período de 2016, implicando a queda de participação do país no total exportado de 8,6% para 7,9%. Os dados são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Em relação aos Países Baixos, principal destino entre os vinte e oito países-membros da União Europeia, as exportações reduziram em 27,7%, recuando de US$ 383,04 milhões em fevereiro/2017 para US$ 277,00 milhões. Com isso, a participação do país baixou de 5,7% para 4,7% no período. As quedas nas vendas de celulose, suco de laranja e farelo de soja foram as principais causas do resultado negativo das exportações ao país. Juntos, esses produtos representaram diminuição de US$ 119,01 milhões.

As exportações à Arábia Saudita registraram incremento de 32,0%, passando de US$ 183,95 milhões em fevereiro/2016 para US$ 242,79 milhões. O aumento deu-se principalmente pelo avanço nas vendas de carne de frango in natura (+US$ 35,04 milhões), açúcar em bruto (+US$ 33,18 milhões), soja em grão (+US$ 27,16 milhões), carne bovina in natura (+US$ 16,61 milhões) e trigo (+US$ 10,26 milhões).

Dentre os demais mercados, destacam-se: Rússia (- 1,0%, para US$ 189,90 milhões), Irã (+1,0%, para US$ 164,37 milhões), Hong Kong (-16,5%, para US$ 156,80 milhões), Alemanha (+5,2%, para US$ 145,86 milhões), Itália (-30,6%, para US$ 134,11 milhões), Índia (+36,6%, para US$ 131,98 milhões), Espanha (+60,5%, para US$ 127,97 milhões), Bélgica (-54,3%, para US$ 126,65 milhões), Japão (-54,9%, para US$ 124,49 milhões), Malásia (-22,6%, para US$ 122,73 milhões), Coreia do Sul (-57,4%, para US$ 122,11 milhões), França (+74,2%, para US$ 115,33 milhões), Tailândia (+45,1%, para US$ 92,02 milhões), Argélia (-4,1%, para US$ 88,43 milhões), Reino Unido (-22,2%, para US$ 87,22 milhões) e Indonésia (-50,2%, para US$ 86,48 milhões).

 

(*) Com informações do Mapa

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