Pedras brasileiras atraem importadores na Big 5 Show em Dubai

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Marina Sarruf, enviada especial 

Dubai (Comex-DF) – Ao visitar o estande do Brasil na Big 5 Show, feira do setor de construção em Dubai, o gerente-geral da trading de Omã, Parcel Ceramics, Abdul Rauf Al Alawi, se interessou por começar a importar do Brasil. “Fiquei impressionado com as pedras naturais brasileiras”, afirmou o empresário. De acordo com ele, a trading, que está no mercado há cinco anos, atua apenas com importação de revestimentos cerâmicos da China. 

No entanto, após visitar o estande do Brasil, Alawi viu uma nova oportunidade de negócio. O gerente visitou todas as empresas de mármores e granitos e ficou impressionado com a qualidade das pedras. “São muito bonitas. Gostei muito”, afirmou.
 
As negociações com as empresas brasileiras vão depender do preço do produto e do custo do frete. “Vejo a distância como um problema”, disse o gerente. Segundo ele, a crise não afetou muito o setor de construção de Omã. “O país não está tão atrelado à economia global como Dubai, por exemplo”, disse.
 
Outro problema citado por Alawi é a falta de marketing dos produtos brasileiros em Omã. De acordo com ele, é preciso divulgar mais o Brasil no país árabe. “Os mármores são de muita qualidade, mas não são conhecidos no mercado”, afirmou o gerente.
 
As pedras brasileiras na feira fizeram sucesso também entre empresas dos Emirados Árabes, Arábia Saudita, Kuwait, Catar, Argélia, Síria, Líbano, entre outras. Entre os empresários, visitaram o estande o presidente da Al Shaikh Real Estate, Abdulrahman Al Shaikh, que ainda não importa do Brasil mas está começando a prospectar o mercado, o gerente-geral da Global Building Technology, Mahmoud Abdalrahan, que já importou granito brasileiro e pretende voltar a comprar, e o gerente geral da Sital Marble, M. Hanna, que importa da Braminas.

 
A empresa Itagres, de pisos e revestimentos cerâmicos, fechou hoje na feira uma encomenda de 25 mil metros quadrados de piso. Os embarques serão realizados para o Iraque, Bahrein e Arábia Saudita. No caso do Iraque, vai ser a primeira venda da companhia. 

Fonte: Agência ANBA

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