ABPA comemora listas de exportação de frangos para  Paquistão e de suínos para África do Sul

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São Paulo A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) comemorou a publicação, realizada na última sexta-feira (6), da lista de empresas exportadoras de carne de frangos para o Paquistão e de carne suína para a África do Sul.

No caso do Paquistão, a publicação – que efetiva a abertura de mercado comunicada pelo governo paquistanês, em março de 2014 – autoriza empresas listadas a exportarem carne de frango para país islâmico.

 Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA.
Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA.

Já para a África do Sul, as empresas autorizadas voltam a exportar para o mercado depois do anúncio da reabertura, ocorrida em novembro do ano passado. O país africano havia suspendido as importações de carne suína do Brasil em 2005.

Conforme explica o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra, a autorização das empresas já no segundo mês de 2015 poderá impactar positivamente no saldo geral do ano das exportações de carne de frango e de suínos.

“Falamos de dois mercados estratégicos, sobre os quais temos trabalhado há tempos para a efetivação das exportações”, explica Turra.

Maior produtor e exportador de carne de frango halal (que segue os preceitos do islamismo) do mundo, o Brasil vê no Paquistão uma grande oportunidade de expansão dos negócios.  Com uma população superior a 170 milhões de habitantes – na maioria, mulçumanos – o país produz, anualmente, 700 mil toneladas de carne de frango.

“Queremos nos consolidar como parceiros da indústria paquistanesa, complementando a demanda local. Hoje, o consumo per capita anual do país é baixo, de cerca de 4 quilos. Há um grande potencial de expansão e é nesta frente que buscaremos atuar”, explica o vice-presidente de aves da ABPA, Ricardo Santin.

 Já a África do Sul chegou a representar quase 3% das exportações de carne suína, posicionando-se como quarto maior importador.  Quando o embargo ocorreu, o setor exportador bateu recorde histórico de embarques, chegando a 625 mil toneladas – 18 mil delas, direcionadas ao mercado sul-africano.

“A suinocultura brasileira detém um excelente status sanitário, que foi reconhecido pelas autoridades da África do Sul. Neste sentido, continuaremos a consolidar a confiança das autoridades daquele país, tendo em vista boas perspectivas de negócios com o mercado local”, ressalta o vice-presidente de suínos da ABPA, Rui Eduardo Saldanha Vargas.

Fonte: ABPA

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