Apesar da queda nas exportações, cooperativas registraram superávit de US$ 5,702 bi em 2012

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Brasília  – Em 2012, as cooperativas brasileiras exportaram US$ 5,980 bilhões, com queda de 3,1% em relação a 2011 (US$ 6,168 bilhões), sendo esse o segundo maior valor na série histórica da balança comercial setorial. A participação das cooperativas na pauta passou de 2,4%, em 2011, para 2,5%, em 2012. As importações do setor fecharam o ano com compras de US$ 278,3 milhões e aumento de 4,2% em relação a 2011 (US$ 267,1 milhões). A participação do segmento nas importações nacionais manteve-se na mesma proporção de 0,1%.   

Com esses resultados, a balança comercial registrou saldo positivo de US$ 5,702 bilhões, valor abaixo em 3,4% ao observado em  2011, quando atingiu US$ 5,901 bilhões. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) foi de US$ 6,258 bilhões, com retração de 2,8% em relação a 2011 (US$ 6,435 bilhões).

Mercados e Produtos

No ano passado, os Estados Unidos foi o maior mercado de destino das vendas das cooperativas brasileiras, com exportações de US$ US$ 900,3 milhões, representando 15,1% do total das vendas internacionais. Em seguida, aparecem: China (US$ 791 milhões, 13,2%); Emirados Árabes Unidos (US$ 386,2 milhões, 6,5%); Alemanha (US$ 380,4 milhões, 6,4%); e Japão (US$ 280,8 milhões, 4,7%). As vendas externas das cooperativas alcançaram, em 2012, 136 países. Em 2011, este número foi de 133 países.

O produto mais comercializado pelo segmento, em valor, no período, foi etanol, com vendas de US$ 807,3 milhões, representando 13,5% do total exportado pelas cooperativas. Essa é a primeira vez que produto se mantém na primeira posição, na série histórica da balança comercial do setor iniciada em 2006.

Na sequência, os produtos mais vendidos, em 2012, foram: açúcar refinado (US$ 733 milhões, 12,3%); café em grão (US$ 702 milhões, 11,7%); açúcar em bruto (US$ 698,5 milhões, 11,7%); e carne de frango (US$ 629,9 milhões, 10,5%).

São Paulo foi o estado com maior valor de exportações de cooperativas, de US$ 2,024 bilhões, representando 33,9% do total das vendas do segmento. Paraná (US$ 1,743 bilhão, 29,2%); Minas Gerais (US$ 750,8 milhões, 12,6%); Santa Catarina (US$ 370,5 milhões, 6,2%); e Mato Grosso (US$ 325,9 milhões, 5,5%) foram os estados que mais venderam em seguida.

Em relação às importações, as principais origens foram: Paraguai (compras de US$ 35,2 milhões, representando 12,6% do total); Argentina (US$ 24,7 milhões, 8,9%); Estados Unidos (US$ 22,5 milhões, 8,1%); China (US$ 22,5 milhões, 8,1%); e Israel (US$ 19,4 milhões, 7%). As compras externas das cooperativas foram originárias de 45 países em 2012; mesmo número registrado em 2011.

Os produtos mais adquiridos pelo setor cooperativista brasileiro, em 2012, foram: ureia de teor N>45, (com compras de US$ 43,3 milhões, representando 15,6% do total importado pelas cooperativas); cloretos de potássio (US$ 42,8 milhões, 15,4%); diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 18,1 milhões, 6,5%); soja em grão (US$ 16,5 milhões, 5,9%); e máquinas e aparelhos para preparação de carnes (US$ 12,4 milhões, 4,5%).

O estado que mais importou, no ano, foi o Paraná, com US$ 118,8 milhões, representando 42,7% do total das importações deste segmento. Em seguida aparecem: Santa Catarina (US$ 94,6 milhões, 34%); Goiás (US$ 29,1 milhões, 10,4%); Rio Grande do Sul (US$ 19,8 milhões, 7,1%); e São Paulo (US$ 6,5 milhões, 2,3%).

Acesse os dados da balança comercial das cooperativas


Fontre:
Assessoria de Comunicação Social do MDIC

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