Balança comercial acumula superávit de US$ 11,134 bilhões até a terceira semana de março

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Brasília – A balança comercial registrou na terceira semana de março superávit de US$ 1,437 bilhão, resultado de exportações no valor de US$ 4,262 bilhões e importações de US$ 2,825 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 11,527 bilhões e as importações, US$ 7,673 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,854 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 41,908 bilhões e as importações, US$ 30,775 bilhões, com saldo positivo de US$ 11,134 bilhões.

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A média das exportações da terceira semana (US$ 852,3 milhões) ficou 6,2% abaixo da média até a segunda semana (US$ 908,2 milhões), em razão da queda nas exportações de produtos básicos (-15,7% por conta de minério de ferro, farelo de soja, minério de cobre, soja em grão, trigo em grão, carne suína e de frango) e semimanufaturados (-10%, causado, principalmente, por semimanufaturados de ferro e aço, ouro em formas semimanufaturadas, óleo de soja em bruto, couros e peles, madeira em estilhas). Já as vendas de manufaturados cresceram (+9,6%) em razão, principalmente, de aviões, hidrocarbonetos e seus derivados halogenados, tubos flexíveis de ferro ou aço, açúcar refinado, máquinas-ferramentas para forjar metais, óxidos e hidróxidos de alumínio.

As importações, pela média diária, tiveram retração de 6,8%, sobre igual período comparativo (média da terceira semana, de US$ 565 milhões sobre média até a segunda semana, que foi de US$ 606 milhões). A queda pode ser explicada, principalmente, pela queda nos gastos com equipamentos mecânicos, equipamentos elétricos e eletrônicos, químicos orgânicos e inorgânicos, veículos automóveis e partes e siderúrgicos.

Acumulado do ano

Nas exportações, comparadas as médias até a terceira semana de março (US$ 886,7 milhões) com a de março do ano passado (US$ 726,8 milhões), houve crescimento de 22%, em razão do aumento nas vendas das três categorias de produtos: básicos (+34,4%, causado  por minério de ferro, petróleo em bruto, soja em grão, carnes suína e de frango, e café em grão, entre outros produtos), manufaturados (+11%, por conta de automóveis de passageiros, óleos combustíveis, veículos de carga, tubos flexíveis de ferro ou aço, hidrocarbonetos e seus derivados halogenados) e semimanufaturados (+9,2%, por conta de produtos semimanufaturados de ferro e aço, celulose, açúcar em bruto, ferro-ligas, e ouro em formas semimanufaturadas). Em relação a fevereiro deste ano, houve crescimento de 3,2%, em virtude dos aumentos nas vendas de produtos básicos (+10,3%) e manufaturados (+1%), enquanto que caíram as vendas de produtos semimanufaturados (-14,4%).

Nas importações, a média diária até a terceira semana de março (US$ 590,2 milhões), ficou 12,3% acima da média de março de 2016 (US$ 525,5 milhões). Cresceram os gastos, principalmente, com bebidas e álcool (+112,6%), equipamentos elétricos e eletrônicos (+36,5%), combustíveis e lubrificantes (+31,5%), plásticos e obras (+19%), químicos orgânicos e inorgânicos (+14,3%). Ante fevereiro/2017, houve retração de 2,6%, pelas quedas em farmacêuticos (-28,9%), combustíveis e lubrificantes (-26,9%), bebidas e álcool (-20,8%), adubos e fertilizantes (-11,8%), equipamentos mecânicos (-7,1%).

(*) Com informações do MDIC

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