Balança comercial acumula superávit de US$ 3,027 bilhões nas duas primeiras semanas de maio

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Brasília – A balança comercial brasileira apresentou superávit de US$3,027 bilhões, resultado de exportações de US$ 8,034 bilhões e importações de US$ 5,007 bilhões nas duas primeiras semanas de maio de 2019 (sete dias úteis). No ano, as vendas externas brasileiras já somam US$ 80, 183 bilhões e as compras no exterior, US$ 60,772 bilhões, com saldo positivo de US$ 19,411 bilhões.

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A média diária de exportações até a segunda semana de maio de 2019 (US$ 1,147 bilhão) comparada com a de maio de 2018 (US$ 920,6 milhões), teve aumento de 24,7%, em razão da elevação nas vendas das três categorias de produtos: manufaturados (36,6% por conta de óleos combustíveis, autopeças, partes de motores e turbinas para aviação, laminados planos de ferro/aço, máquinas e aparelhos para terraplanagem), semimanufaturados (28,8%, por conta, principalmente, de semimanufaturados de ferro/aço, celulose, ferro-ligas, ferro fundido bruto e ferro spiegel, ouro em formas semimanufaturadas) e básicos (23%, por conta, principalmente, de carnes de frango, bovina e suína, carnes salgadas, café em grãos, algodão bruto, milho em grãos, fumo e folhas).

Relativamente a abril de 2019, houve crescimento de 22,4% em virtude do aumento das vendas de produtos básicos (33%), semimanufaturados (20,7%) e manufaturados (7,2%). Nas importações, a média diária até a segunda semana de maio deste ano (US$715,3 milhões), ficou 13,3% acima do mesmo período de 2018 (US$ 631,5 milhões).

Nesse comparativo, cresceram gastos, principalmente, com cereais e produtos da indústria da moagem (96,8%), adubos e fertilizantes (39%), químicos orgânicos e inorgânicos (25,7), equipamentos mecânicos (18,1%), equipamentos eletroeletrônicos (16%).

Em relação a abril último, houve crescimento nas importações de 10,2%, pelo aumento nas compras de adubo e fertilizantes (44,8%), químicos orgânicos e inorgânicos (22%), veículos automóveis e partes (16,4%), equipamentos mecânicos (12%) e equipamentos eletroeletrônicos (7,5%).

(*) Com informações da Secex/Ministério da Economia

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