Balança comercial acumula superávit de US$ 33,374 bilhões até a segunda semana de agosto

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Brasília – A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,395 bilhão e corrente de comércio de US$ 6,894 bilhões, na segunda semana de agosto de 2020 – com cinco dias úteis -, como resultado de exportações no valor de US$ 4,145 bilhões e importações de US$ 2,75 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (17/8) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

No ano, as exportações totalizam US$ 129,781 bilhões e as importações, US$ 96,407 bilhões, com saldo positivo de US$ 33,374 bilhões e corrente de comércio de US$ 226,188 bilhões.

Confira os dados completos da balança comercial

Análise do mês

Nas exportações, comparadas a média diária até a segunda semana de agosto 2020 (US$ 888,87 milhões) com a de agosto de 2019 (US$ 894,07 milhões), houve queda de -0,6%, em razão da diminuição nas vendas na Indústria Extrativa (-17,4%) e de produtos da Indústria de Transformação (-3,6%). Por outro lado, houve aumento nas vendas em Agropecuária (+31,2%).

A queda nas exportações foi puxada, principalmente, pela diminuição nas vendas dos seguintes produtos da indústria extrativista: Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-35,7%); Minérios de cobre e seus concentrados (-75,2%); Minério de ferro e seus concentrados (-2,1%); Pedra, areia e cascalho (-52,8%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-14,9%). Já em relação aos produtos da Indústria de Transformação, a queda nas exportações foi puxada, principalmente, por motores e máquinas não elétricos e suas partes, exceto motores de pistão e geradores (-75,8%); Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-77,1%); Celulose (-22,2%); Veículos automóveis de passageiros (-41,2%) e Alumina – óxido de alumínio-, exceto corindo artificial (-39,7%).

Nas importações, a média diária até a segunda semana de agosto de 2020 (US$ 550,05 milhões) ficou -22,3% abaixo da média de agosto do ano passado (US$ 707,72 milhões). Nesse comparativo, caíram os gastos com Agropecuária (-3,3%), com produtos da Indústria de Transformação (-19,7%) e, também, com a Indústria Extrativista (-77,8%).

A queda das importações foi puxada, principalmente, pela diminuição dos gastos com os seguintes produtos agropecuários: Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-53,4%); Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-22,1%); Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-19,9%); Cevada, não moída (-43,5%) e Milho não moído, exceto milho doce (-29,9%). Já na Indústria de Transformação, a queda das importações ocorreu devido à diminuição dos gastos com a compra de instalações e equipamentos de engenharia civil e construtores, e suas partes (-90,0%); Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais, exceto óleos brutos (-49,7%); Adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (-27,1%); Veículos automóveis de passageiros (-61,4%) e Partes e acessórios dos veículos automotivos (-17,9%). Por fim, na indústria extrativista, a queda das importações se deve à diminuição de gastos com carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( -72,7%); Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-80,3%); Gás natural, liquefeito ou não (-100,0%); Minérios de cobre e seus concentrados (-100,0%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-47,6%).

(*) Com informações da Secex/Ministério da Economia

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