Balança comercial acumula superávit de US$ 40 bilhões até a segunda semana de setembro

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Brasília –  A balança comercial brasileira acumula um superávit de US$ 40 bilhões até a segunda semana do mês de setembro. No mês, as exportações somaram US$ 9,5 bilhões e as importações totalizaram US$ 7,1 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,4 bilhões. Até a segunda semana de setembro, no acumulado do ano, as exportações totalizam US$ 168,4 bilhões e as importações, US$ 128,4 bilhões, com saldo positivo de US$ 40 bilhões. Os dados foram divulgados hoje (17) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

Confira aqui os dados balança comercial até a segunda semana de setembro

Segunda semana

A média das exportações da segunda semana chegou a US$ 1,1 bilhão, valor 11,2% acima da média de US$ 997,6 milhões da primeira semana. Isso se deu devido a aumento nas exportações de produtos básicos (44,1%), puxado por petróleo em bruto, farelo de soja, minério de cobre, milho em grãos e bovinos vivos.

Por outro lado, caíram as vendas de produtos semimanufaturados (-20,1%), por conta de celulose, semimanufaturados de ferro e aço, ferro-ligas, zinco em bruto, couros e peles, madeira serrada ou fendida. E de manufaturados (-10,5%), em razão de chocolate e preparações alimentícias com cacau, automóveis de passageiros, tratores, motores e turbinas para aviação, autopeças, motores para automóveis.

Já as importações registraram aumento de 18,3% sobre igual período comparativo (média da segunda semana, US$ 855,9 milhões, sobre a média da primeira semana, US$ 723,5 milhões), explicada, principalmente, pelos gastos com combustíveis e lubrificantes, adubos e fertilizantes, químicos orgânicos e inorgânicos, filamentos e fibras sintéticas e artificiais, farmacêuticos.

Acumulado do mês

No mês de setembro, até a segunda semana, as exportações cresceram 13,6%. A comparação é entre a média diária registrada no mês até a segunda semana (US$ 1 bilhão) com a de setembro de 2017 (US$ 933 milhões). Nesse comparativo, houve aumento nas vendas de produtos das três categorias: básicos (18,9%) – por conta de petróleo em bruto, minério de ferro, carnes bovina, suína e de frango, farelo de soja, bovinos vivos, soja em grãos –; manufaturados (11,4%) – puxado por motores e turbinas para aviação, tubos flexíveis de ferro/aço, partes de motores e turbinas para aviação, óleos combustíveis, chocolate e preparações alimentícias com cacau –; e semimanufaturados (9,2%) – devido a celulose, semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas, óleo de soja em bruto, zinco em bruto, madeira serrada ou fendida.

Nas importações, a média diária até a segunda semana de setembro de 2018 (US$ 797,1 milhões) ficou 18,2% acima da média de setembro de 2017 (US$ 674,4 milhões), com crescimento, principalmente, de adubos e fertilizantes (71,2%), combustíveis e lubrificantes (51,1%), siderúrgicos (50,1%), veículos automóveis e partes (48,1%) e equipamentos eletroeletrônicos (4,9%).

(*) Com informações do MDIC

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