Balança comercial registra superávit de US$ 1,106 bilhão na primeira semana de setembro

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Brasília – A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 1,106 bilhão na primeira semana de setembro, com quatro dias úteis, resultado de exportações no valor de US$ 4 bilhões e importações de US$ 2,894 bilhões. No acumulado do ano, as exportações são de US$ 162,904 bilhões e as importações, de US$ 124,121 bilhões, com saldo positivo de US$ 38,783 bilhões. Os dados foram divulgados hoje (11) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

Confira aqui os dados completos da balança comercial

Mês

Nas exportações, comparadas as médias da primeira semana (US$ 1 bilhão) com a de setembro do ano passado (US$ 933 milhões), houve aumento de 7,2%, em razão do aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (23,3%, por conta de zinco em bruto, produtos manufaturados de ferro e aço, madeira serrada ou fendida, celulose e ferro-ligas) e manufaturados (18,4%, em função de chocolate e preparações alimentícias com cacau, tubos flexíveis de ferro e aço, motores e turbinas de aviação, partes de motores e turbinas de aviação, e motores para veículos automóveis e partes).  Diminuíram as vendas de produtos básicos (-4,1%), em consequência de petróleo em bruto, minério de manganês, soja em grãos, bovinos vivos, fumo em folhas.

Em relação a agosto de 2018, houve crescimento de 2%, em virtude do aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (93,2%), enquanto que diminuíram as vendas de produtos básicos (-9,8%) e manufaturados (-4,4%).

Nas importações, a média diária da primeira semana de setembro (US$ 723,6 milhões) ficou 7,3% acima da média de setembro do ano passado (US$ 674,4 milhões). Cresceram os gastos, principalmente, com veículos automóveis e partes (59,2), siderúrgicos (50%), instrumento de ótica e precisão (29,2%), equipamentos elétricos e eletrônicos (14,3%) e equipamentos mecânicos (10,5%).  Na comparação com agosto último, houve queda nas importações de 11,4%, pela diminuição em cobre e suas obras (-33,3%), combustíveis e lubrificantes (-31,9%), adubos e fertilizantes (-28,2%), farmacêuticos (-20,4%) e químicos orgânicos e inorgânicos (-10,2%).

(*) Com informações do MDIC

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