Balança comercial registra superávit de US$ 1,646 bilhão na primeira semana de dezembro

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Brasília – A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,646 bilhão e corrente de comércio de US$ 8,500 bilhões, na primeira semana de dezembro de 2019, com cinco dias úteis, como resultado de exportações no valor de US$ 5,073 bilhões e importações de US$ 3,427 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (09/12) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

No ano, as exportações totalizam US$ 210,936 bilhões e as importações US$ 168,216 bilhões, com saldo positivo de US$ 42,720 bilhões e corrente de comércio de US$ 379,152 bilhões.

Análise do mês

Nas exportações, comparadas as médias até a primeira semana de dezembro de 2019 (US$ 1,015 bilhão) com a de dezembro de 2018 (US$ 967,3 milhões), houve crescimento de 4,9%, em razão do aumento nas vendas de produtos básicos (+13,0%), de US$ 486,7 milhões para US$ 550,2 milhões e semimanufaturados (+0,3%), de US$ 131,3 milhões para US$ 131,7 milhões.

Por outro lado, caiu a venda de produtos manufaturados (-4,7%), de US$ 349,2 milhões para US$ 332,7 milhões. Em relação a novembro de 2019, houve aumento de 15,3%, devido à expansão nas vendas das três categorias de produtos: básicos (+22,4%), de US$ 449,6 milhões para US$ 550,2 milhões; semimanufaturados (+12,9%), de US$ 116,6 milhões para US$ 131,7 milhões e manufaturados (+6,1%), de US$ 313,6 milhões para US$ 332,7 milhões.

Nas importações, a média diária até a primeira semana de dezembro de 2019, de US$ 685,4 milhões, ficou 6,1% acima da média de dezembro do ano passado (US$ 645,8 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com equipamentos eletroeletrônicos (+44,4%), químicos orgânicos e inorgânicos (+35,4%), equipamentos mecânicos (+27,2%), instrumentos de ótica e precisão (+26,6%), plásticos e obras (+26,2%).

Ante novembro/2019, registrou-se queda de 3,2%, pela redução nas compras de combustíveis e lubrificantes (-34,1%), adubos e fertilizantes (-32,4%), aeronaves e peças (-22,4%), farmacêuticos (-18,9%), veículos automóveis e partes (-12,1%).

(*) Com informações da Secex/Ministério da Economia

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