Balança comercial segue ampliando superávit e saldo já atinge a cifra de US$ 25,140 bilhões

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Da Redação (*)

– A balança comercial brasileira acumula, de janeiro até a segunda semana de julho, um superávit de US$ 25,140 bilhões. Apenas nas duas primeiras semanas de julho, com seis dias úteis, a balança registrou um superávit de US$ 1,488 bilhão, resultado de exportações no valor de US$ 4,975 bilhões e importações de US$ 3,487 bilhões. No ano, as exportações somam US$ 95,228 bilhões e as importações, US$ 70,088 bilhões, com saldo positivo de US$ 25,140 bilhões.

Veja os dados completos da balança comercial

Nas exportações, comparadas as médias até a 2ª semana de julho de 2016 (US$ 829,1 milhões) com a de julho de 2015 (US$ 805,8 milhões), houve crescimento de 2,9%, em razão do aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (+17,4%, de US$ 103,8 milhões para US$ 121,8 milhões, por conta, principalmente, de ferro fundido, açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, óleo de soja em bruto, ferro-ligas, catodos de cobre, celulose, couros e peles) e de básicos (+8,4%, de US$ 392,3 milhões para US$ 425,4 milhões, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, minério de cobre, farelo de soja, fumo em folhas, carne suína, soja em grãos).

Por outro lado, houve queda nas vendas de produtos manufaturados (-8,2%, de US$ 290,8 milhões para US$ 266,9 milhões, por conta de aviões, motores e geradores elétricos, autopeças, veículos de carga, automóveis de passageiros, óxidos e hidróxidos de alumínio).

Relativamente a junho de 2016, houve aumento de 8,9%, em virtude do acréscimo nas vendas de produtos básicos (+19,7%, de US$ 355,5 milhões para US$ 425,4 milhões) e de semimanufaturados (+9,7%, de US$ 111,1
milhões para US$ 121,8 milhões), enquanto reduziram as exportações de manufaturados (-3,7%, de US$ 277,1 milhões para US$ 266,9 milhões).

Nas importações, a média diária até a 2ª semana de julho de2016, de US$ 581,1 milhões, ficou 17,2% abaixo da média de julho de 2015 (US$ 702 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com siderúrgicos (-35,7%), veículos automóveis e partes (-33,4%), adubos e fertilizantes (-31,0%), farmacêuticos (-28,2%), combustíveis e lubrificantes (-27,4%). Ante junho de 2016, registrou-se crescimento de 0,1%, pelos aumentos em aeronaves e peças (+205,3%), siderúrgicos (+29,5%), químicos orgânicos e inorgânicos (+14,5%) e combustíveis e lubrificantes (+11,2%).

(*) Com informações do MDIC

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