Balança comercial segue com superávit em alta e saldo supera US$ 11 bilhões no acumulado do ano

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Da Redação

Brasília  – A balança comercial brasileira já acumula neste ano um superávit de US$ 11,276 bilhões, com o total de operações acumuladas de janeiro até a segunda semana do mês de outubr.  Nas duas primeiras semanas deste mês, com apenas sete dias úteis, as exportações somaram US$ 5,589 bilhões, enquanto as importaçoes totalizaram US$ 4,561 bilhões, gerando um saldo de US$ 1,028 bilhão. Os dados foram divulgados hoje (13) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC.

De acordo com o MDIC, nas duas primeiras semanas de outubro, as exportações apresentaram média diária de US$ 798,4 milhões. Relativamente ao mês passado, quando o desempenho médio diário foi de US$ 769 milhões, as exportações cresceram 3,8%, por conta das vendas externas de produtos básicos (+12,3%) e semimanufaturados (+1,6%). Já as exportações de manufaturados retraíram 4,7%.

Em relação ao desempenho verificado no mês de outubro do ano passado (US$ 796,9 milhões), o crescimento foi de 0,2%, justificado por aumento nas vendas de produtos básicos (8,2%) – principalmente, soja em grão, minério de cobre, milho em grãos, petróleo, fumo em folhas e pimenta em grão. Entretanto, caíram as exportações de semimanufaturados (-9,6%) – por conta de ferro fundido, madeiras em estilhas, borracha sintética, açúcar em bruto, óleo de soja em bruto, couros e peles, ceras vegetais, semimanufaturados de ferro e aço e ferro-ligas – e de manufaturados (-3,4%) – causada por açúcar refinado, laminados planos de ferro ou aço, óleos combustíveis, bombas e compressores, pneumáticos, motores e geradores elétricos, máquinas para terraplanagem, motores para veículos automóveis, medicamentos e autopeças.

As importações apresentaram média diária de US$ 651,6 milhões, volume que ficou 3,6% acima do verificado em setembro último, por conta das compras de produtos de cobre (150,9%), leite e derivados (105,8%), bebidas e álcool (+97,7%), produtos da indústria química (+47,3%), peixes e crustáceos (+25,2%), químicos orgânicos e inorgânicos (+20,4%) e combustíveis e lubrificantes (+10,8%). Em relação a outubro do ano passado, quando a média diária das importações foi de US$ 848,2 milhões, houve decréscimo de 23,2%, causado por aeronaves e peças (-66,9%), algodão (-61,6%), papel (-47,4%), filamentos e fibras sintéticas artificiais (-42,2%), siderúrgicos (-38,9%), equipamentos elétricos e eletrônicos (-35,6%), borracha (-34,1%), combustíveis e lubrificantes (-33,8%) e automóveis e partes (-28,9%). 

Ano


Até a segunda semana outubro (194 dias úteis), as exportações totalizaram US$ 150,085 bilhões e as importações, US$ 138,809 bilhões o que gerou um superávit US$ 11,276 bilhões. Os embarques ao exterior têm média diária de US$ 773,6 milhões, valor 15,9% menor que o verificado no mesmo período de 2014 (US$ 920,3 milhões).

Já as  importações apresentaram desempenho médio diário US$ 715,5 milhões, 22,5% abaixo do registrado no mesmo período de 2014 (US$ 923,4 milhões). No ano, a corrente de comércio soma US$ 288,893 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 1,489 bilhão. O valor é 19,2% menor que o verificado em 2014 (US$ 1,843 bilhão).

(*) Com informações do MDIC

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