Balança comercial segue operando no azul e tem superávit de US$ 1,836 bilhão na quarta semana de julho

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Brasília – A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,836 bilhão e corrente de comércio de US$ 7,244 bilhões, na quarta semana de julho de 2020 – com cinco dias úteis -, como resultado de exportações no valor de US$ 4,54 bilhões e importações de US$ 2,704 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (27/7) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

No ano, as exportações totalizam US$ 117,321 bilhões e as importações, US$ 88,572 bilhões, com saldo positivo de US$ 28,749 bilhões e corrente de comércio de US$ 205,893 bilhões.

Confira os dados completos da balança comercial 

Análise do mês

Nas exportações, comparadas a média diária até a quarta semana de julho de 2020 (US$ 866,76 milhões) com a de julho de 2019 (US$ 876,13 milhões), houve queda de -1,1%, em razão da diminuição nas vendas de produtos da Indústria de Transformação (-10,3%). Por outro lado, houve aumento nas vendas em Agropecuária (+22,2%) e na Indústria Extrativa (+0,4%).

A queda nas exportações foi puxada, principalmente, pela diminuição nas vendas dos seguintes produtos da indústria de Transformação: Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (-26,2%); Produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-41,5%); Obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns (-70,8%); Veículos automóveis de passageiros (-39,5%); e Instalações e equipamentos de engenharia civil e construtores, e suas partes (-58,7%).

Nas importações, a média diária até a quarta semana de julho de 2020 (US$ 509,74 milhões) ficou -34,0% abaixo da média de julho do ano passado (US$ 772,15 milhões). Nesse comparativo, caíram os gastos, principalmente, com a Indústria Extrativista (-57,3%) e com os produtos da Indústria de Transformação (-32,8%). Já em relação à Agropecuária, houve aumento de gastos (+0,4%).

A queda das importações foi puxada, principalmente, pela diminuição dos gastos com os seguintes produtos Indústria Extrativa: Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-51,1%); Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-71,3%); Outros minérios e concentrados dos metais de base ( -81,0%); Gás natural, liquefeito ou não (-37,7%) e Minérios de cobre e seus concentrados (-89,3). Já na Indústria de Transformação, a queda das importações ocorreu devido à diminuição dos gastos com a compra de Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (-71,7%); Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (-97,1%); Obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns (-58,2%); Partes e acessórios dos veículos automotivos (-63,7%) e Veículos automóveis de passageiros (-56,5%).

(*)  Com informações da Secex/Ministério da Economia

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