Balança comercial tem superávit de US$ 662 milhões na 2ª. semana de outubro, segundo o MDIC

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Da Redação (*)

Brasília – A balança comercial brasileira registou superávit de US$ 662 milhões na segunda semana de outubro, resultado de exportações no valor de US$ 3,147 bilhões e importações de US$ 2,485 bilhões. No ano, o saldo acumulado é de US$ 37,342 bilhões.

De acordo com dados divulgados hoje (17) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), no mês de outubro, as exportações somam US$ 6,521 bilhões e as importações, US$ 5,360 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,161 bilhão. No ano, as vendas externas totalizam US$ 145,887 bilhões e as compras adquiridas no exterior, US$ 108,545 bilhões.

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Na  semana, a média das exportações foi de US$ 786,7 milhões, 16,6% acima da média de US$ 674,8 milhões registrada na primeira semana do mês. Nessa comparação, cresceram as vendas externas de básicos (34,8%) – puxadas por petróleo em bruto, minério de ferro, café em grão, carne de frango e suína, algodão em bruto – e de manufaturados (14,3%) – por conta de aviões, óleos combustíveis, tubos flexíveis de ferro e aço, óxidos e hidróxidos de alumínio, automóveis de passageiros, veículos de carga e autopeças. Por outro lado, caíram os embarques de semimanufaturados (-15%) – devido a açúcar em bruto, couros e peles, ferro fundido, alumínio em bruto.

No mesmo período, a média diária das importações foi de US$ 621,2 milhões, o que representou um aumento de 8% em relação ao desempenho médio diário da primeira semana do mês (US$ 575 milhões), explicado, principalmente, pelos gastos com automóveis e partes, combustíveis e lubrificantes, equipamentos eletroeletrônicos, produtos químicos orgânicos e inorgânicos, instrumentos de ótica e precisão e produtos plásticos.

Mês

No mês, as exportações registram médias diária de US$ 724,5 milhões, desempenho 5,2% menor que o registrado em todo o mês de outubro do ano passado (US$ 764,2 milhões). Foram verificadas quedas nas vendas externas de: básicos (-13,5%) – por conta de milho em grãos, soja em grãos, farelo de soja, algodão em bruto, carne bovina, fumo em folhas – e de manufaturados (-0,3%) – por conta de tubos flexíveis de ferro e aço, laminados planos, etanol, suco de laranja não congelado, gasolina, óleos combustíveis e autopeças.

Entretanto, cresceram as exportações de semimanufaturados (7,8%) – por conta de açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, couros e peles, ferro-ligas e ferro fundido. Na comparação com o mês de setembro deste ano, quando a média diária das exportações foi de US$ 752,5 milhões, houve queda de 3,7%, com retração das vendas das três categorias de produtos: semimanufaturados (-7%); básicos (-3,5%) e manufaturados (-1,9%).

Nas importações, nas duas primeiras semanas de outubro a média diária foi de US$ 595,5 milhões, performance 11% abaixo da verificada em todo o mês de outubro de 2015 (US$ 669,2 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos com combustíveis e lubrificantes (-57%), adubos e fertilizantes (-33,9%), equipamentos mecânicos (-17,7%), automóveis e partes (-12,4%) e produtos químicos orgânicos e inorgânicos (-6,4%). Em relação a setembro deste ano, houve crescimento de 4,3%, puxado por equipamentos eletroeletrônicos (20,5%), produtos plásticos (16%), equipamentos mecânicos (+10,4%), produtos químicos orgânicos e inorgânicos (9%) e produtos farmacêuticos (+7,2%).

(*) Com informaçãoes do MDIC

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