Balança tem saldo de US$ 1,539 bilhão no inicio de setembro com queda de 11,9% nas importações

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Brasília – A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 1,539 bilhão, na primeira semana de setembro de 2019, com cinco dias úteis. Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (9/9) pela Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia (Secint/ME), as exportações no período chegaram a US$ 4,811 bilhões, enquanto as importações foram de US$ 3,272 bilhões. No acumulado do ano, as exportações somam US$ 153,450 bilhões e as importações, US$ 120,368 bilhões, com saldo positivo de US$ 33,082 bilhões.

Confira os dados completos da balança comercialhttp://www.mdic.gov.br/index.php/comercio-exterior/estatisticas-de-comercio-exterior/balanca-comercial-brasileira-semanal

Exportações

Na comparação com agosto de 2019, pela média diária, houve crescimento de 12,9% nas exportações, subindo de US$ 852,3 milhões para US$ 962,1 milhões. Os destaques foram os aumentos de 17,8% na venda de produtos básicos, de US$ 468,8 milhões para US$ 552,1 milhões; de 14,6% dos semimanufaturados, de US$ 104,7 milhões para US$ 120 milhões; e de 4% dos manufaturados, de US$ 278,9 milhões para US$ 290 milhões.

Já na comparação da média diária de US$ 962,1 milhões até a primeira semana de setembro deste ano com a de setembro de 2018 (US$ 1,010 bilhão), as vendas diminuíram 4,7%. O recuo foi motivado principalmente pela redução de 17,9% nos produtos semimanufaturados, de US$ 146,1 milhões para US$ 120 milhões, e de 11,8% nos manufaturados, de US$ 329 milhões para US$ 290 milhões.

Nos semimanufaturados, pesaram as reduções de vendas de açúcar em bruto, ouro em formas semimanufaturadas, semimanufaturados de ferro/aço, ferro fundido, madeira serrada ou fendida, couros e peles, enquanto nos manufaturados o recuo foi puxado por óxidos e hidróxidos de alumínio, veículos de carga, partes de motores e turbinas para aviação, tratores e autopeças.

Por outro lado, nessa comparação, a venda de produtos básicos registrou aumento de 5%, passando de US$ 525,8 milhões para US$ 552,1 milhões, impulsionada por milho em grão, minério de ferro, minério de cobre, fumo em folhas, farelo de soja.

Importações

As importações recuaram 11,9%, na média diária até a primeira semana de setembro, com US$ 654,4 milhões, em relação à média do mesmo mês do ano passado, de US$ 742,9 milhões. Os gastos que mais diminuíram foram com aeronaves e peças (-83,6%), combustíveis e lubrificantes (-44,8%), veículos automóveis e partes (-28,9%), instrumentos de ótica e precisão (-17,0%) e adubos e fertilizantes (-9,0%).

Na comparação com agosto deste ano, houve redução de 7,5% nas importações, refletindo principalmente a queda nas compras de combustíveis e lubrificantes (-32,2%), cobre e suas obras (-29,8%), equipamentos mecânicos (-26,5%), químicos orgânicos e inorgânicos (-14,0%) e veículos automóveis e partes (-9,0%).

(*) Com informações do Ministério da Economia

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