Brasil pode cair em 2016 para a 29ª posição no ranking dos maiores exportadores do mundo

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Da Redação

Brasília – A participação do Brasil nas exportações mundiais em 2016 poderá situar-se abaixo de 1%, mais precisamente em 0,98%, segundo estimativa da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). Dados preliminares da Organização Mundial do Comércio (OMC) indicam que ao final de 2015 a participação brasileira no volume exportado mundialmente foi de 1%. Nos últimos anos, o Brasil vem perdendo posições no ranking dos maiores exportadores mundiais e em 2011 o país foi responsável por 1,41% de todas as exportações realizadas no planeta

A perda de posições pelo Brasil se deve à queda nas exportações registrada nos últimos quatro anos. Depois de atingir a cira recorde de US$ 256,039 bilhões em 2011, as vendas externas brasileiras não pararam de cair: US$ 242,578 bilhões em 2012 (-5,26%), US$ 242,033 bilhões em 2013 (-0,22%), US$ 225,101 bilhões em 2014 (-7,00%) e US$ 191,134 bilhões em 2015 (-15,09%).

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Com essas quedas nos valores exportados, a participação brasileira nas exportações mundiais baixou para 1,33% em 2012, 1,32% em 2013, 1,19% em 2014 e 1% em 2015. A queda na participação fez o país perder posições no ranking dos maiores exportadores mundiais: depois de ocupar a 22ª posição em 2013, o país deve ter ficado na 25ª posição em 2014 e em 2015. Caso venha a se confirmar para 2016 uma participação de apenas 0,98% em todo o volume exportado globalmente, o Brasil cairá para a 29ª posição no ranking mundial de exportação.

De acordo com os dados da OMC, em 2014, o Brasil ficou atrás não apenas das grandes potências do comércio exterior mas também ocupou posições inferiores a países com um Produto Interno Bruno (PIB) bastante inferiores ao do País. Naquele ano, a China liderou o ranking dos exportadores mundiais com uma participação de 12,71%, seguida pelos Estados Unidos (8,81%), Alemanha (8,20%), Japão (3,71%), Países Baixos (3,65%) e Coreia do Sul (3,11%), entre outros.

Também ficaram à frente do Brasil países como Países Baixos (3,65%), Hong Kong (2,84%), Itália (2,87%), Reino Unido (2,75%), Rússia (2,70%), Canadá (2,57%), Bélgica (2,55%), Singapura (2,22%), México (2,16%), Emirados Árabes Unidos (1,95%), Arábia Saudita (1,92%), Espanha (1,75%), India (1,72%) Taiwan (1,70%), Suiça (1,30%), Malásia (1,27%) e Tailândia (1,24%).

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