BRF reporta EBITDA ajustado de R$ 1,3 bi e receita líquida internacional de R$ 4 bi no 1º. trimestre

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São Paulo – Mesmo em um cenário global desafiador, a BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, registrou receita líquida de R$ 8,9 bilhões no primeiro trimestre do ano, um crescimento de 21,6% se comparado ao mesmo período de 2019. Já o EBITDA Ajustado alcançou R$ 1,3 bilhão, apresentando expansão de 67,2% e margem de 14,0% – um aumento de 3,8 pontos percentuais na comparação com o 1T19.

 O desempenho positivo é resultado da disciplina na execução do planejamento estratégico da Companhia, apresentando avanços importantes em mercados-chave, rigor no controle de gastos, conquistas de novas habilitações para o mercado externo e investimentos em inovação e produtos, além de uma melhor gestão financeira.

Já a receita líquida da divisão internacional da BRF avançou 25,6%, atingindo R$ 4,0 bilhões no 1T20. Apresentamos crescimento de volumes em todos os mercados-chave, sobretudo para a Ásia. Com isso, o EBITDA Ajustado totalizou R$ 682 milhões, o maior nível desde 2017, sendo que a margem EBITDA Ajustada alcançou 17,0% no mesmo período, evolução de 5,3 p.p. em relação ao 1T19. Em 2020, foram obtidas 29 habilitações/renovações para cinco países diferentes.

“Apresentamos no primeiro trimestre do ano resultados com margens sólidas, consistentes e geração de caixa positiva, permanecendo aderentes à nossa estratégia de longo prazo. Temos muito a fazer, principalmente neste momento delicado que vivemos com a pandemia do Coronavírus. Estamos agindo de forma determinada, resiliente e cuidadosa, pensando sempre em toda a cadeia”, salienta Lorival Luz, CEO da BRF.

A evolução do desempenho operacional favoreceu a rentabilidade neste trimestre. É o quarto trimestre consecutivo em que a BRF está em um novo patamar de resultados. O lucro bruto da companhia foi de R$ 2,3 bilhões no período, um crescimento de 48,5% frente ao 1T19. Com isso, a margem bruta totalizou 25,2% no 1T20, um avanço de 4,6 pontos percentuais, mantendo-se o patamar do quarto trimestre de 2019, o mais forte do ano. No entanto, fomos impactados pela constituição de uma provisão decorrente do acordo para encerramento da Class Action movida contra a companhia nos EUA, além de maiores despesas financeiras com variação cambial. Ainda assim, o prejuízo líquido no trimestre foi reduzido, de R$113 milhões no 1T19, para R$38 milhões no 1T20.

O efeito da valorização do câmbio, ao final do 1T20, sobre as dívidas da companhia denominadas em moeda estrangeira pressionaram o endividamento líquido. Com isso, a alavancagem líquida encerrou março de 2020 em 2,68x, um acréscimo de 0,18x em relação ao divulgado ao final de 2019. Entretanto, a empresa reforçou sua posição de liquidez com a contratação de linhas de crédito no montante agregado de R$ 1,4 bilhão e prazo de 1 ano, encerrando o trimestre com um caixa de, aproximadamente, R$ 9 bilhões.

Adicionalmente, a companhia mantém à sua disposição uma linha de crédito rotativo no valor de R$1,5 bilhão, totalizando uma liquidez imediata de R$10,5 bilhões. O perfil do endividamento apresenta um prazo médio de 4,5 anos, com os primeiros vencimentos relevantes de dívida denominados em moeda estrangeira previstos apenas para junho de 2022. A companhia segue com um balanço fortalecido, principalmente neste momento adverso e volátil.

No mercado interno, o volume comercializado atingiu a marca de 562 mil toneladas, o maior volume para um primeiro trimestre desde 2015. Destacamos o crescimento da categoria de processados, que aumentou mais de 14,9% em relação ao ano anterior. Com isso, o EBITDA Ajustado do segmento Brasil atingiu R$611 milhões, uma expansão de 63,1% em relação ao 1T19, com uma margem EBITDA Ajustada de 13,1%. Esse crescimento foi suportado por ações conjuntas nas diversas áreas comerciais, como Categorias, Canais e Marcas, garantindo um crescimento robusto no 1T20.

Diante do atual cenário que o mundo está atravessando, sem precedentes nos quase 86 anos de história da BRF, a companhia tem como prioridade, desde o início da pandemia, a saúde e segurança de toda sua cadeia operacional. “Somos reconhecidos por produzir alimentos de qualidade e por abastecer, com segurança, a população. Por isso, reiteramos nosso compromisso social com as comunidades onde atuamos. Já no início do surto de coronavírus no Brasil, fizemos questão de anunciar a doação de alimentos, insumos médicos e apoio a fundos de pesquisa e desenvolvimento social, totalizando aproximadamente R$ 50 milhões, destinados a mais de 50 cidades e atendendo mais de 150 instituições nas regiões onde estamos presentes. É hora de estarmos unidos e sermos solidários uns com os outros, acima de tudo”, reforça o CEO Lorival Luz.

(*) Com informações da BRF

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