Cadeia produtiva do mel define ações para variar mercados e aumentar exportações

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Brasília – A abertura de novos mercados para o mel brasileiro e o incentivo ao aumento do consumo interno do produto são os destaques na agenda estratégica da Cadeia Produtiva do Mel e Produtos Apícolas, definida nessa segunda-feira, 23 de agosto. A participação em feiras no exterior, principalmente para impulsionar as vendas para União Europeia, Estados Unidos, Japão e países árabes, além de um programa setorial integrado voltado para a exportação, serão priorizados nas ações dos próximos cinco anos.

Representantes dos setores público e privado definiram que a padronização do registro do produto nas esferas municipal, estadual e federal também é considerada fundamental para a cadeia apícola. “Temos que trabalhar em uma legislação que seja segura para a produção e ofereça ao consumidor brasileiro um produto com as características sanitárias necessárias”, explicou Paulo Márcio Araújo, coordenador-substituto de Apoio às Câmaras Setoriais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

As ações de pesquisa e assistência técnica para ganho de produtividade e qualidade sanitária do produto também estão entre os dez pontos focais da agenda, que, após consolidada, será apresentada ao ministro da Agricultura, Wagner Rossi.

Em outubro deste ano, está previsto o começo do processo de tipificação do mel produzido no País. Os trabalhos serão coordenados pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com universidades e instituições de investigação científica. Segundo o pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, Ricardo Camargo, essa identificação se dá a partir da florada ou região produtora e agrega valor ao mel exportado.  “Os tipos de mel mais consumidos na Europa são aqueles identificados por planta ou região, como o mel da Provence”, destacou.  Uma vez iniciados os estudos, estima-se que 15 tipos deem a partida para a classificação brasileira.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Mapa

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