Comércio bilateral com o Chile gera superávit de mais de US$ 4,4 bilhões para o Brasil em 2022

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Da Redação

Brasília  – O crescimento robusto registrado nos últimos anos na corrente de comércio (exportação+importação) faz do Chile um parceiro cada vez mais importante para o Brasil. Em 2022, o país andino ocupou a 6ª. posição no ranking das exportações e o 14º. posto no ranking das importações nacionais.

O fluxo do comercio bilateral totalizou US$ 13,735 bilhões (alta de 20,1% em relação a 2021) e o Brasil obteve um superávit de US$ 4,494 bilhões no intercâmbio com o país vizinho.

De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços, no ano passado, as exportações para o Chile tiveram uma alta de 29,9%, comparativamente com 2021 e somaram US$ 9,115 bilhões. O Chile foi o destino de 2,73% de todo o volume exportado pelas empresas brasileiras no período.

De outro lado, as vendas chilenas ao Brasil tiveram um aumento de apenas 4,5% para US$ 4,620 bilhões e o Chile respondeu por 1,69% das importações totais brasileiras no ano passado.

A pauta exportadora brasileira para o Chile é bastante diversificada e tem uma participação relevante de produtos manufaturados, de maior valor agregado. Apesar disso, as exportações têm como líder uma commodity, o petróleo, com exportações no valor total de US$ 3,2 bilhões, um aumento de 60,5% (correspondentes a US$ 1,19 bilhão) em relação ao ano anterior. As vendas de petróleo responderam por 35% das exportações totais para o país vizinho.

Outro destaque nas exportações para o Chile foram os automóveis, que tiveram um forte aumento de 928% nos embarques e geraram uma receita de US$ 542 milhões (participação de 5,9% no total exportado).

Igualmente importantes foram os embarques de veículos de transporte de cargas (US$ 436 milhões); carne bovina (US$ 391 milhões): partes e acessórios para veículos automotivos (US$ 394 milhões) e veículos rodoviários (US$ 387 milhões).

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