Em agosto, todos os dez principais produtos exportados pelo Brasil foram commodities, indica ICOMEX

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Da Redação

Brasília – Dados do Indicador de Comércio Exterior (ICOMEX) do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) revelam que no mês de agosto todos os dez principais produtos exportados pelo Brasil foram commodities e corresponderam por 60% da pauta exportadora brasileira.

Desses produtos, cinco registraram variação positiva: açúcar (107%), ouro não monetário (35%), soja (25%), carne bovina (16%) e farelo de soja (5,4%). O volume exportado pelo setor agropecuário cresceu 13,8% na comparação entre os meses de agosto e 20,1% entre os acumulados do ano.
O Indicador destaca que o ritmo de crescimento das exportações desacelerou 9,8% no mês de agosto mas mesmo assim as vendas externas foram responsáveis pelo superávit de US$ 36,3 bilhões registrado no período, juntamente com uma forte queda de 28,5% nas importações, comparativamente com o mesmo mês de 2019.

De acordo com o ICOMEX, o ritmo de crescimento no volume exportado desacelerou (2,2%), na comparação interanual do mês de agosto em relação aos resultados dos meses de junho e julho, quando os percentuais de variação ficaram ao redor de 11%.

Entre esses produtos,, cinco apresentaram variação positiva: açúcar (107%), ouro não monetário (35%), soja (25%), carne bovina (16%) e farelo de soja (5,4%). O volume exportado pelo setor agropecuário cresceu 13,8% na comparação entre os meses de agosto e 20,1% entre os acumulados do ano.

O pior desempenho nas exportações continua sendo o da indústria de transformação, com queda de 5% na comparação interanual dos oito primeiros meses de 2019 e 2020. O estudo destaca que 45% das exportações da indústria de transformação são commodities, que registraram variação positiva de 24,6% entre agosto de 2029/2020. O volume das exportação de não commodities desse segmento recuou 14,1% na comparação dos meses de agosto de 2019 e 2020.

Em relação aos mercados de destino das exportações brasileiras, o ICOMEX destaca que a China continua na liderança em termos de volume exportado e de contribuição para o superávit da balança comercial brasileira. No acumulado do ano até o mês de agosto, o Brasil obteve um superávit de US$ 25,5 bilhões no intercâmbio com os chineses, enquanto em relação aos Estados Unidos o país acumulou um deficit de US$ 3 bilhões.

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