Em queda de 15,4%, exportações da indústria moveleira devem totalizar 15,3 milhões de produtos

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São Paulo – Uma pesquisa do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI) indica que a indústria moveleira do Brasil embarcará 15,3 milhões de móveis e colchões ao exterior até o final deste ano. Se o número se confirmar, haverá uma queda de 15,4% sobre as exportações de 2012, quando foram vendidas 18,1 milhões de unidades ao exterior. Os dados fazem parte do levantamento “Indicadores de Móveis e Colchões do Brasil” e mostram também que as exportações responderão por 3% da produção do segmento neste ano.

Divulgação/Movergs
Divulgação/Movergs

Incentivos fomentaram produção no Brasil

Por outro lado, a importação de móveis e colchões deve crescer em 2013 sobre o ano passado em 6,5%. O volume vindo do exterior deve chegar a 13,5 milhões de peças até o final do ano, contra 12,7 milhões importadas em 2012. No ano passado houve um crescimento semelhante nas compras de móveis do exterior, de 6,6%. O aumento das importações foi ainda maior em 2011, quando alcançou 35,2%, e em 2010, com 116,9% sobre o ano anterior.

De acordo com o IEMI, espera-se que no ano que vem a exportação de móveis de madeira ganhe um pouco mais de fôlego e ajude a fomentar a produção nacional. Em 2013, a indústria deve produzir 480,9 milhões de móveis e colchões, com crescimento de 4,4% sobre o ano anterior, quando a fabricação ficou em 460,5 milhões de peças. O valor da produção alcançará R$ 35,7 bilhões, segundo o instituto de pesquisa, com aumento de 10% na receita.

De acordo com o IEMI, a redução do IPI oferecida pelo governo brasileiro para compra de móveis e produtos da linha branca foi eficaz para favorecer compras de produtos de mobiliário, mas a retirada do incentivo e a elevação dos juros reduziram o potencial de crescimento do setor, disse o diretor do instituto, Marcelo Prado, em nota. Em dezembro, no entanto, as vendas domésticas devem ser 62% maiores que a media mensal do ano, o que ajudará o varejo a desovar os estoques e movimentar a produção no começo do ano que vem.

Fonte: ANBA

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