EUA eliminam deficit e alcançam saldo de US$ 937 milhões no comércio com o Brasil até maio

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Da Redação

Brasília – O Brasil figura na relação dos países punidos pelos Estados Unidos com sobretaxas e quotas para as exportações de produtos como o aço e alumínio para o mercado americano apesar de a balança comercial entre os dois países caminhar na direção oposta àquela registrada em 2017, quando o Brasil fechou o ano com um superavit de US$ 2,026 bilhões no intercâmbio com o país. De janeiro a maio, as trocas entre os dois países gerou para os americanos um saldo de US$ 937 milhões. No mesmo período do ano passado, o Brasil obteve um superávit de US$ 345 milhões no intercâmbio com os americanos.

Nos cinco primeiros meses do ano, as exportações brasileiras tiveram uma queda de 1,31% e totalizaram US$ 10,443 bilhões. Na outra ponta, as vendas americanas para o Brasil cresceram 11,53% para US$ 11,416 bilhões. A exemplo do que aconteceu no ano passado, de janeiro a maio os Estados Unidos foram o segundo principal parceiro comercial do Brasil tanto nas exportações quanto nas importações, sendo superados apenas pela China.

Ao contrário da China, os Estados Unidos são um destino importante para as exportações brasileiras de produtos industrializados, que este ano responderam por 59,7% das vendas totais para o mercado americano, equivalentes a US$ 6,24 blhões. No caso da China, a participação dos bens manufaturados somou pouco mais de US$ 667 milhões, com uma fatia de apenas 2,78% nas exportações para o país asiático.

As vendas brasileiras para os Estados Unidos tiveram uma participação pouco relevante de produtos básicos, no total de US$ 1,42 bilhão, equivalentes a 13,6% do total exportado. No tocante aos itens semimanufaturados, os embarques totalizaram US$ 2,03 bilhões, com um percentual de 19,5% nas exportações aos americanos.

A pauta exportadora para os Estados Unidos teve como principal destaque os demais produtos industrializados, que geraram uma receita de US$ 836 milhões (participação de 8,0% nas exportações), seguidos pelo petróleo (US$ 720 milhões e participação de 6,9%), aviões (US$ 520 milhões, correspondentes a 5,0% das exportações) e máquinas e equipamentos para terraplanagem (US$ 417 milhões e participação de 4,0% no total exportado para os Estados Unidos).

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