Europa Câmbio avança com projeto de expansão e prepara inauguração de novas lojas em Brasília e SP

Da Redação

Brasília – A Europa Câmbio, empresa do Grupo B&T, maior corretora de câmbio do Brasil, inaugura na segunda quinzena de agosto sua segunda loja no Aeroporto Internacional de Brasília e dentro de dois meses está prevista a inauguração de uma outra loja da corretora no Shopping Center Norte, em São Paulo.

A abertura dessas duas lojas faz parte do plano de expansão da rede de novas lojas físicas, projetada para  acontecer ainda em 2022 e que vem sendo implantada à medida em que a pandemia de Covid-19  já não apresenta os números preocupantes dos últimos dois anos.

Segundo Tulio Portella, Diretor Comercial da B&T, “passamos por um período complicado com a pandemia, com as fronteiras fechadas em 2020 e 2021 e, consequentemente, uma queda significativa das operações cambiais nesses dois anos. A partir do primeiro semestre de 2022 passamos a vislumbrar perspectivas não diria otimistas, mas bem realistas e nesse sentido estamos retomando os níveis de 2019, na pré-pandemia”.

Esse otimismo em relação aos negócios como um todo faz com que o executivo considere excelentes as expectativas para a loja existente e a segunda a ser inaugurada em breve em Brasília. Em sua opinião, “Brasília é uma praça extremamente interessante, com um bom fluxo de viajantes tanto para turismo quanto para  negócios e por isso estamos muito confiantes. A primeira loja, aberta no mês de junho, tem apresentado resultados extremamente positivos e é por isso que estamos aumentando a atuação na cidade no pós-pandemia”.

As duas lojas na capital federal foram lançadas na sequência de uma ofensiva que levou à inauguração de representações no Parque Jacarepaguá Shopping, um grande empreendimento da Multiplex no Rio de Janeiro e de outras duas em São Paulo, nos shoppings Villas Lobos e Bourbon.

O público das  lojas da Europa Câmbio é constituído, basicamente, por membros das classes média e média alta, pessoas que fazem regularmente viagens de turismo e de negócios. Por contar com uma clientela tão seleta, Tulio Portella diz que  “mesmo no período mais crítico da pandemia não perdemos a esperança em relação à retomada. Isto porque sempre soubemos que as viagens internacionais são, para os brasileiros que desfrutam de uma boa condição financeira, algo necessário. E quando estávamos na fase mais aguda da pandemia não imaginávamos que grande parte dessas pessoas mudariam o seu perfil, deixariam de viajar para o exterior e passariam a viajar só internamente, no território nacional. Mas, ao mesmo tempo,  projetávamos que mais adiante as viagens internacionais seriam retomadas assim que a pandemia estivesse em um grau de segurança para a volta da circulação das pessoas e é o que está acontecendo”.

Ao mesmo tempo em que comemora a retomada das viagens de turismo para o exterior, a B&T celebra os resultados obtidos com o aplicativo EasyWay Remessas, que segundo a corretora, permite uma jornada online e intuitiva em operações de câmbio, como transferências internacionais de conta para conta.

Tulio Portella considera o aplicativo “uma modernização e simplificação da operação de câmbio para as pessoas físicas” e que seu objetivo principal é “trazer facilidade da utilização do uso de celulares há muito difundidas no Brasil para as transferências internacionais com preços atrativos, velocidade e uma linguagem mais próxima do cliente. Ainda observamos muitos clientes com grandes dificuldades para realizar pequenas transferências junto a seus bancos de relacionamento e o aplicativo visa justamente trazer uma maior facilidade nessas operações. Estamos falando de uma experiência bem próxima do que o cliente faz nas transferências bancárias normais, como a emissão de uma TED ou um Pix. Procuramos trazer a mesma praticidade e simplicidade para as operações internacionais”.

Agregar outras soluções inovadoras como essa em seu instrumental de ação faz parte dos planos da empresa mas, como corretora de câmbio, a B&T está sujeita às rígidas normas regulamentares ditadas pelo Banco Central, que é o regulador do mercado de câmbio no Brasil.

Conforme afirma Tulio Portella, “não podemos ir na direção de uma linha que acreditamos será a linha no futuro das transferências internacionais, mas o BC não permite, por exemplo, que se faça câmbio em criptomoedas. Não posso, por exemplo, fazer o pagamento de uma importação para um chinês utilizando moedas virtuais porque esse tipo de procedimento não é regulamentado pelo Banco Central”.

Para contornar o problema sem infringir às normas do BC e por enxergar esse novo mercado -das criptomoedas- como o futuro das operações de câmbio no Brasil e no mundo, a B&T criou a Zro Bank, uma fintech modelo banco, de multimoedas, inclusive criptomoedas e o princípio por trás desse banco é permitir a livre conversão de moedas, sejam moedas fiduciárias (real, euro, dólar, libra, etc) ou criptomoedas (bitcoin, bitcoin cash, ethereum e muitas outras) num mesmo ambiente.

O executivo da B&T sublinha que “observamos o mercado e dentro da corretora temos consciência da existência de algumas limitações do ponto de vista regulamentar, mas entendemos que esse é um mercado muito interessante para o comércio exterior mas, por conta da regulamentação precisamos reduzir um pouco a nossa vontade de entrada nesse mercado por parte da corretora”.