São Paulo – As exportações do Brasil para o mundo árabe renderam US$ 2,214 bilhões no primeiro bimestre, um aumento de 8% sobre o mesmo período do ano passado, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). As importações somaram US$ 1,46 bilhão, um crescimento de 20% na mesma comparação. Com estes resultados, o superávit comercial do País com a região caiu 10% para US$ 754 milhões.
Aumentaram os embarques de açúcar, frangos, minério de ferro, milho, café, tubos de aço, papel, etanol, cevada e motores elétricos. Por outro lado, caíram as vendas de carne bovina, trigo, alumínio, óleo de soja, fumo, máquinas para obras, gado em pé, coque e betume de petróleo, ovos e calçados.
Entre os principais mercados, cresceram as exportações para a Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Omã, Líbia e Tunísia. No entanto, recuaram as vendas para o Egito, Argélia, Bahrein, Iraque e Iêmen.
Na outra mão, avançaram as importações brasileiras de petróleo bruto, fertilizantes, óleo diesel, gás natural liquefeito, plásticos, pescados, vidros, itens de vestuário, tecidos especiais e chumbo. Caíram, porém, as compras de naftas, querosene de aviação, ureia, enxofre, alumínio, borrachas, produtos químicos, tecidos impregnados e vegetais.
Entre os maiores fornecedores do Brasil na região, aumentaram as importações da Arábia Saudita, Catar, Emirados, Líbia e Omã. Recuaram, no entanto, as compras da Argélia, Kuwait, Marrocos, Egito e Tunísia.
Fonte: ANBA
