Da Redação
Brasília – As exportações de mel tiveram uma alta de 51,7 de janeiro a julho e totaliaram US$ 82 millhões. O mel foi, no período, o vigésimo-oitavo produto no ranking das exportações do agronegócio e o 134º. item no conjunto das vendas externas do país.
E um dado chama a atenção quando se observa os número das exportações brasileiras de mel: a forte concentração das vendas em um país, no caso, os Estados Unidos. Os americanos absorveram 91% de todo o mel embarcado pelo Brasil para o exterior, com importações no total de US$ 75 milhões, de acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
E a tendência é de que os Estados Unidos continuem sendo o maior consumidor do mel nacional, pois as importações seguem firmes e em forte alta. Nos sete primeiros meses deste ano, as vendas aos americanos registraram um aumento de 79,5%, o que colocou os Estados Unidos muito à frente do segundo mercado, o Reino Unido, com importações de apenas US$ 823 mil, correspondentes a 1,0% das exportações brasileiras. Outros mercados igualmente pouco expressivos foram a Bélgica (US$ 742 mil) e a Alemanha (US$ 736 mil), ambos com participação inferior a 1% nos embarques brasileiros de mel para o exterior.
São Paulo segue ocupando a primeira posição entre os estados exportadores de mel, com um total de US$ 23 milhões, correspondentes a uma fatia de 28,6% de todo o mel negociado no exterior. De janeiro a julho as exportações paulistas tiveram um crescimento de 56,4%. O Piauí aparece a seguir, com exportações no valor de US$ 15 milhões (alta de 71,7% e participação de 18,2%). Na terceira posição, o Paraná exportou US$ 14,5 milhões (aumento de 144,2% e uma parcela de 17,7% das exportações) e Santa Catarina realizou vendas externas no total de US$ 11,3 milhões, com uma queda de 17,0% comparativamente com o mesmo período de 2016 e participação de 13,9% nas exportações totais brasileiras do produto.