Exportações e importações têm queda na 3ª. semana de agosto mas saldo vai a US$ 6,7 bilhões

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Da Redação (*)

Brasília – Com um superávit de US$ 699 milhões registrado na terceira semana de agosto, aumentou para US$ 6,703 bilhões o saldo registrado pela balança comercial brasileira em 2015. No mês, até o último domingo, o saldo está positivo em US$ 2,095 bilhões. Os dados divulgados nesta segunda-feira (24) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

De acordo com o MDIC, as exportações da terceira semana superaram as remessas da segunda semana em 4,9%, com uma média diária de US$ 764,4 milhões. As importações cresceram 6,1% sobre a segunda semana do mês, para US$ 624,6 milhões por dia em média. No total, foram exportados US$ 3,822 bilhões na terceira semana e importados US$ 3,126 bilhões.

Entretanto, em agosto, tanto os embarques como as importações estão em queda. Até a terceira semana de agosto, o Brasil exportou US$ 740,3 milhões por dia, em média, valor 24% menor do que a média diária de US$ 974,4 milhões registrada em agosto de 2014. Segundo os dados do MDIC, as exportações de produtos manufaturados caíram 26,9% nesta comparação, em razão da queda nas remessas de óleos combustíveis, açúcar refinado, óxidos e hidróxidos de alumínio, veículos de carga, medicamentos e pneumáticos.

Ainda de acordo com o MDIC, os embarques de semimanufaturados tiveram retração de 13,2%, principalmente por causa das remessas menores de açúcar em bruto, couros e peles, ouro em forma semimanufaturada e ferro-ligas. Já entre os produtos básicos, as exportações foram 23,7% menores por causa, principalmente, da queda nas vendas de farelo de soja, algodão em bruto, minério de ferro, milho em grão, fumo em folhas, minério de cobre, carne bovina, suína e de frango e café em grão.

Por outro lado, as importações também caíram. Foram importados por dia, em média, US$ 600,6 milhões no mês até a terceira semana. Esse valor ficou 34,7% abaixo da média de agosto de 2014. Segundo os dados do Ministério, os gastos com importações de combustíveis e lubrificantes caíram 75,5% e foram seguidos pela queda de 46,7% nas importações de adubos e fertilizantes, de 33,6% na de siderúrgicos; de 31,4% nas compras de borracha e obras; de 29,2% entre os produtos químicos e de 28,3% entre os produtos eletroeletrônicos.

(*) Com agências

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