Exportações em alta geram superávit comercial de US$ 8,295 bilhões até 2ª. semana de março

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Brasília – Com quatro dias úteis, as duas primeiras semanas de março de 2019 tiveram superávit de US$ 2,397 bilhões na balança comercial, resultado de exportações no valor de US$ 5,144 bilhões e importações de US$ 2,748 bilhões. No ano, as exportações somam US$ 40,051 bilhões e as importações, US$ 31,756 bilhões, com saldo positivo de US$ 8,295 bilhões. 

Nas exportações, se comparadas as médias diárias registradas até a segunda semana deste mês (US$ 1,286 bilhão) com a de março do ano passado (US$ 939,4 milhões), houve crescimento de 36,9%. 

Houve aumento nas vendas das três categorias de produtos: manufaturados (41,2%  por conta, principalmente, de máquinas e aparelhos para terraplanagem, aviões, obras de ferro ou aço, tubos flexíveis de ferro ou aço, motores para veículos automóveis); básicos (34,7%; carnes de frango e bovina, café em grão, minério de ferro, farelo de soja, soja em grão, fumo em folhas) e semimanufaturados (33,3%; ferro-ligas, semimanufaturados de ferro ou aço, ouro em formas semimanufaturadas, couros e peles, madeira serrada ou fendida, açúcar em bruto). 

Na comparação com a média diária registrada em fevereiro último, houve crescimento de 57,9% nos embarques ao exterior, em virtude do aumento nas vendas de produtos manufaturados (64,0%); semimanufaturados (63,1%) e básicos (52,3%). 

Nas importações, a média diária até a segunda semana de março deste ano (US$ 687 milhões), ficou 4,5% acima da média de março de 2018 (US$ 657,6 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (72,0%), plásticos e obras (26,3%), equipamentos eletroeletrônicos (16,1%), químicos orgânicos e inorgânicos (15,2%), veículos automóveis e partes (13,3%).  

Em relação a fevereiro de 2019, houve crescimento de 8,9% nas compras externas, pelos aumentos nas importações de veículos automóveis e partes (51,8%), plásticos e obras (25,6%), equipamentos eletroeletrônicos (25,4%), químicos orgânicos e inorgânicos (16,6%) e equipamentos mecânicos (9,5%).

(*) Com informações do Ministério da Economia

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