Novo Hamburgo – Dezoito grupos empresariais brasileiros participam desde esta quarta-feira (30) da 20ª edição da All China Leather Exhibition (ACLE), em Xangai, na China. As empresas contam com o apoio do projeto Brazilian Leather, uma iniciativa d Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) paa o incentivo à participação do couro do pais no mercado internacional
As perspectivas econômicas sobre o consumo na China marcaram o tom das primeiras horas da feira. Oportunidades no setor automotivo (cuja produção aumentou 14,5% no território chinês em 2016 na comparação ao ano anterior) foram destacas pela organização da ACLE, impulsionando o convite e recepção a um grupo de 30 grandes compradores de couro para estofamento de automóveis.
No setor calçadista, dados apontam crescimento de 3,2% na produção de pares em couro no primeiro semestre de 2017 na China, o que pode trazer um bom horizonte para a indústria curtidora brasileira, cujo principal cliente no mercado internacional é justamente o país chinês.
No plano da comunicação, o primeiro dia da ACLE reforçou a mensagem de que o couro deve ser valorizado por sua natureza sustentável, responsável e orgânica – e que esses atributos devem chegar até o consumidor final. Essa mensagem, aliás, deu o tom de vários momentos do grande evento que antecedeu a ACLE em Xangai: a realização do 3º Congresso Mundial do Couro, na véspera da feira.
Com o tema A Revolução do Couro – como a Indústria irá Responder, o evento trouxe uma série de mensagens-chave para a indústria: menos padronização e mais produção segmentada, necessidade de desenvolvimentos e entregas cada vez mais rápidos, transparência e crescimento da automação nos curtumes foram algumas delas.
(*) Com informações do CICB