Da Redação

São Paulo – Mais de 400 rodadas de negócios envolvendo representandes de empresas exportadoras brasileiras e de importadoras de países como o Equador, Bolívia, Chile, Colômbia, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela proporcionando um volume de negócios expressivo, além de proporcionar um ambiente bastante propício para uma abrangente troca de opiniões e informações sobre perspectivas de comércio e investimentos na América Latina. Estes foram alguns dos principais resultados gerados pelo LATAM For Business “Desafios Econômicos para a Próxima Década”, realizado nesta quarta-feira (25) em São Paulo.
O evento, promovido pelo World Trade Center São Paulo Business Club (WTC) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) em estreita colaboraçao com o Instituto de Promoção de Exportações e Investimentos do Equador (Pro Ecuador) contou com a participação de mais de 500 pessoas de cerca e 20 países e um total de 18 palestrantes.

Na opinião do vice-presidente executivo do WTC São Paulo Business Club, Sérgio Frota, “o evento superou a mais otimista das expectativas e isso pode ser atestado pelo número expressivo de participantes e de negócios entabulados durante as mais de 400 rodadas de negócios e pela atmosfera reinante durante todo o evento”.
Com relação aos resultados gerados pelas rodadas de negócios realizadas na terça-feira (24), véspera do LATAM For Business, Sérgio Frota afirmou que “ainda é cedo para se falar em termos de números. As conversações mantidas pelos empresários durante as rodadas foram bastante promissores e muitos negócios foram fechados. Outros negócios foram bem encaminhados e devem ser concretizados mais adiante. Além disso, é dificil falar em números pelo simples fato de que o empresário brasileiro normalmente evita falar sobre números de negócios. O importante é que os resultados gerados pelas rodadas realizadas pela Apex-Brasil reunindo exportadores brasileiros e importadores de diversos paises da América do Sul foram bastante positivo e estamos muito otimistas com os números que serão conhecidos nas próximas semanas”.
Essa mesma avaliação positiva do LATAM For Businesse foi feita por Alexis Villamar,. chefe do Escritório Comercial do Equador em São Paulo (o Pro Ecuador), co-organizador do evento em São Paulo. Segundo Alexis Villamar, “o evento foi uma excelente oportunidade para o Equador aprentar aos empresários brasileiros as grandes oportunidades que o país oferece em termos de comércio e investimentos e intensificação de vínculos com o Brasil. Durante o evento, o embaixador Horacio Sevilla Borja fez uma ampla explanação sobre o assunto e discorreu sobre a situação econômica no Equador, os projetos que vêm sendo executados pelo governo do presidente Rafael Caldera nas áreas de infraestrutura, educação, saúde e desenvolvimento. Os empresários brasileiros tiveram a oportunidade de conhecer um país em franco progresso e que vem alcançando importantes conquistas nos campos econômico e social”.
O evento realizado em São Paulo foi o primeiro de série anual For Business, programado pela instituição com o objetivo de ampliar o acesso a informações estrategicas sobre mercados internacionais e promover o debate de temas ligados ao comércio, investimentos e cooperação entre os países a América Latina.

O LATAM For Business constou de uma série de paineis, o primeiro deles sob o título “Desafios da Competitividade na América Latina: Quais são as estratégias necessárias para destravar a produtividade e assegurar um crescimento regional de longo prazo?”. Personalidades como Miguel Dau (GRU Airport), Sofia Esteves (DMRH) e Jacques Marcovitch (FEA-USP) debateram os tópicos “A competitividade da América Latina frente ao ecnário econômico mundial” e “Panorama em Infraestrutura, Capital Humano, Capacidade de Inovação”
Um seguno painel teve como tema “Atualização Sobre as Economias Emergentes e Oportunidades de Negócios na América Latina”, que contou com a participação de Luis Castañeda (Grupo La Fuente), Juan Carlos Gonzalez (Pro Colombia) e Victor Jurado (Pro Ecuador). Durante o painel houve uma apresentação para líderes empresariais sobre a Difusão das Oportunidades de Negócios por parrte de Empresas e Órgãos de Promoção de Comércio e Investimentos na Bolívia, Colômbia e Equador.
Na sequência, Sérgio Frota (WTC São Paulo e Forta Lauderdale) e o Ministro Conselheiro para Assuntos Comerciais da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Enrique Ortiz, falaram sobre o “Papel dos Estados Unidos para a Expansão de Empresas Latino-Americanas” e sobre o ambiente de negócios nos Estados Unidos e as facilidades oferecidas aos empresários latino-americanos interessados em investir no país.
“Fazendo Negócios na América Latina: O que é necessario para que as empresas ampliem a participação regional e global?”foi outro tema debatido no evento e foram apresentados cases e debates sobre competências fundamentais para o sucesso na região, estratégias de acesso aos diferentes mercados e iniciativas de suporte e internacionalização.
Após a apresentação de um tópico sobre Novas Oportunidades e Desafios no Comércio entre o Equador e o Brasil, que contou com a participação do Embaixador Horácio Sevilla Borja, foi realizado o painel “O que buscam os investidores internacionais na América Latina”, com a apresentação e debate sobre os seguintes tópicos: Drivers de investimentos na América Latina; Perfis de empresas desejados; As oportunidades de investimentos nos setores estratégicos no Equador – Como uma empresa regional pode captar investimentos no mercado internacional? Os temas foram apresentados por Piero Minarde (Warburg Pincus), Marcelo Fedak (The Blackstone Group) e Ana Paula de Castro (Merrill Datasite).
Para concluir a programação, um painel envolvendo a participação de dois palestrantes do mais alto nível: Marcos Troyjo (BRICs Lab Columbia) e Ozires Silva (WTC São Paulo). A eles coube falar sobre “Os Caminhos para Acelerar o Crescimento Econômico na Próxima Década”, com apresentação e debate sobre os seguintes tópicos: Como os decisores políticos e empresários estão respondendo às mudanças e atuais riscos econômicos? O Impacto da Parceria Transpacífico”.