São Paulo – Em busca por tecnologias que contribuam para o aumento da rentabilidade no campo, produtores rurais de todo o Brasil que visitaram a Agroleite 2018 conheceram alguns dos elementos que posicionam a Nova Zelândia como líder mundial na exportação de produtos lácteos. Realizado em Castro, Paraná, cidade que foi também declara a capital nacional do leite, o evento é um dos mais tradicionais da cadeia leiteira no país.
Pelo segundo ano consecutivo, a New Zealand Trade & Enterprise (NZTE), agência para o desenvolvimento do comércio internacional da Nova Zelândia, reuniu na feira empresas que já atuam em solo nacional com a oferta de equipamentos e produtos adaptados à realidade brasileira.
Entre esses produtos e equipamentos encontra-se sistemas de ordenha de carrossel, cercas elétricas, balanças de pesagem, aplicadores de produtos veterinários e soluções que visam o melhoramento genético animal.
Para Nadia Alcântara, gerente de desenvolvimento de Agronegócio da NZTE, a participação das empresas neozelandesas em eventos do setor é fundamental para a expansão dos negócios no Brasil.
“Para se tornar líder em exportação de laticínios a Nova Zelândia se especializou na criação de soluções para melhoria da eficiência; agora, deseja ser reconhecida como o parceiro ideal para aumento da produtividade brasileira no campo”, explica Nadia.
De acordo com o Banco Mundial, a Nova Zelândia é o melhor país para se fazer negócios. Além da liderança na exportação de laticínios e carne ovina, é importante provedor de carne bovina, lã, kiwi, maçãs e frutos do mar. Com 4,8 milhões de habitantes, o país da Oceania alimenta mais de 40 milhões de pessoas em 100 países, destinando ao mercado externo cerca de 80% dos alimentos que produz.
Presente no evento, o Embaixador da Nova Zelândia no Brasil, Chris Langley, ressalta oportunidades percebidas em solo brasileiro. “Há muito espaço no Brasil para o avanço do “agritech”, com adoção de tecnologias que contribuam para o aumento da produtividade, tais como melhoramento genético, sementes e equipamentos para o manejo”, disse o Embaixador Chris Langley.
Para ilustrar como a tecnologia está presente na cultura neozelandesa, nos mais diversos setores da economia, sobretudo no agronegócio, a Nova Zelândia apostou na realidade virtual para conduzir os visitantes da Agroleite por um passeio a uma típica fazenda de leite daquele país.
“Como uma nação que há séculos desenvolveu talento para superar os desafios impostos por seu isolamento geográfico e sua população relativamente pequena, a Nova Zelândia tem na inovação o cerne das melhores práticas que exporta para o mundo”, conclui Nadia Alcântara.
Sobre a New Zealand Trade & Enterprise
A New Zealand Trade & Enterprise (NZTE) é a agência para o desenvolvimento do comércio internacional da Nova Zelândia. Sua atividade principal é oferecer suporte para que os negócios do país gerem alianças estratégicas e fomentem relações comerciais em nível internacional. Por meio de uma rede de 55 escritórios, a NZTE conecta os empreendimentos da Nova Zelândia ao mundo, compartilhando oportunidades, conhecimento, experiência e contatos. Para mais informações, acesse: https://www.nzte.govt.nz
(*) Com informações da NZTE