Maior exportador mundial, Brasil fatura US$ 7,51 bilhões com vendas externas de celulose

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Da Redação

Brasília –  Maior exportador mundial de celulose, segundo maior produtor atrás apenas dos Estados Unidos, o Brasil tem aproveitado a valorização do dólar e o aumento sustentável das importações de países como a China, Estados Unidos e da Europa para ampliar suas vendas externas. De janeiro a novembro, as exportações de celulose cresceram 31,1% comparativamente com o mesmo período de 2017, totalizaram 13,7 milhões de toneladas  e geraram receita no valor de US$ 7,51 bilhões.

De acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), nos onze primeiros meses deste ano a celulose respondeu por 3,4% das exportações totais do Brasil e, em termos de receita, foi o quarto principal item da pauta exportadora nacional. A celulose foi ainda o líder nas vendas externas de produtos semimanufaturados, respondendo por uma fatia de 26,8% das exportações desse tipo de produtos.

Os dados do MDIC revelam um sólido crescimento das exportações de celulose para todos os principais mercados, a começar pelo maior deles, a China, que ampliou suas importações em 42,3% para US$ 3,19 bilhões e foi o principal destino da celulose brasileira, absorvendo 42% das exportações.

Também cresceram, ainda que em ritmo menos acentuado, as vendas para os Estados Unidos (alta de 1,8%), que somaram US$ 953 milhões, equivalentes a 13% do volume total exportado. Terceiro maior importador da celulose brasileira, os Países Baixos importaram US$ 788  milhões (alta de 17,7% e participação de 10% nas vendas externas nacionais). Por sua vez a Itália, quarto principal mercado, ampliou suas compras em 36,7% para US$ 730 milhões, equivalentes a 9,7% do total embarcado.

Entre os estados exportadores, o grande destaque foi o Mato Grosso do Sul, com exportações no valor de US$ 1,74 bilhão (alta de 89,0% e participação de 23,2% nas exportações totais brasileiras do produto), seguido pela Bahia, com US$ 1,32 bilhão (aumento de 9,4% e participação de 17,5%), Espírito Santo (US$ 819 milhões e participação de 10,8%), Maranhão (US$ 798 milhões e participação de 10,6%), Minas Gerais (US$ 689 milhões e 9,17% de participação), Rio Grande do Sul (US$ 679 milhões, correspondentes a  9,042% das exportações), Paraná (US$ 657 milhões e 8,75% de participação nas vendas externas) e São Paulo, com embarques no valor de US$ 582 milhões e 7,75% de participação no total embarcado para o exterior.

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