Países do Oriente Médio absorvem 12% das exportações totais do agronegócio brasileiro

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São Paulo – As exportações do agronegócio brasileiro para os países do Oriente Médio cresceram 13,3% em novembro, comparado com o mesmo mês de 2015, segundo dados divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As nações árabes e os demais países da região compraram US$ 686 milhões no mês passado, ou 12% do total exportado.

O destaque foi o aumento nas vendas para os Emirados Árabes Unidos, nono maior cliente dos produtos brasileiros: 51,7% em novembro, comparado com igual mês de 2015, somando US$ 176,3 milhões. A Arábia Saudita, logo à frente como oitavo maior importador, registrou queda de 2,6% nas aquisições na mesma base de comparação, com US$ 179,5 milhões.

A Argélia também apareceu entre os vinte maiores destinos do agronegócio brasileiro no mês passado, com a 19ª posição, somando US$ 74,7 milhões em compras, recuo de 14,3% em relação a novembro de 2015.

No total, os embarques brasileiros somaram US$ 5,73 bilhões no mês passado, queda de 13,6% em relação a novembro de 2015. Os cinco principais produtos negociados foram carnes, produtos sucroalcooleiros, produtos florestais, café e soja, responsáveis por 73,6% do total das exportações do agronegócio nacional.

De janeiro a novembro foram exportados US$ 78,83 bilhões, uma redução de 3,1% em relação aos onze primeiros meses do ano passado. Os países do Oriente Médio também seguem trajetória oposta, com avanço de 11,4% nas exportações do período, para US$ 7,19 bilhões.

Com isso, a participação da região nas exportações brasileiras cresceu de 7,9% em 2015 para 9,1% do total neste ano.

Novamente se destacam os Emirados Árabes Unidos, com aumento de 5,5% nas importações de produtos do agronegócio brasileiro no acumulado do ano, somando US$ 1,22 bilhão. O país é o 19º principal cliente dos produtos locais.

A Arábia Saudita está na sétima posição, com US$ 1,97 bilhão, queda de 3,1%, enquanto o Egito aparece na 15ª posição, com US$ 1,34 bilhão, uma redução de 20%.

(*) Com informações da ANBA

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