Qualidade elevada e preços competitivos fazem do vinho chileno líder destacado no mercado brasileiro

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Da Redação (*)

Brasília – Graças a uma excelente relação custo-benefício, o Chile se consolida a cada ano como o maior exportador de vinhos para o Brasil e entre os meses de janeiro e junho as vinícolas  país andino responderam por 40% do total importado pelo país, com um total de US$ 63 milhões, alta de 1,2% comparativamente com o mesmo período de 2018.

De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, além do Chile, a França foi o único entre os principais exportadores de vinhos a aumentar suas vendas ao Brasil no primeiro semestre do ano, com uma alta de 5,0% e embarques no total de US$ 17 milhões.

Entre os destaques nos exportadores de vinho para o Brasil aparecem, em segundo lugar a Argentina, com um total de US$ 23 milhões (queda de 9,3% e participação de 15%), Portugal, com um total de US$ 22 milhões (baixa de 17,2% e uma fatia de 14% nas importações), Itália, com exportações no valor de US$ 17 milhões (contração de 9,6% e participação de 11% e Espanha, que embarcou para o Brasil um total de US$ 9 milhões nos seis primeiros meses do ano, total inferior em 25,2% às exportações realizadas no primeiro semestre do ano passado e correspondentes a 5,6% das compras totais realiadas pelo Brasil.

Em 2018, o mercado de vinhos importados no Brasil cresceu 2,4% em valor no ano de 2018 mesmo tendo apresentado uma queda no volume em litros de 2,6%. O mercado de importados, incluindo champagne, espumantes e proseccos e vinhos, movimentou US$ 368,6 milhões em 2018 contra US$ 361,6 milhões em 2017. De acordo com  auditoria de importação, realizada pela Ideal Consulting, o mercado brasileiro de consumo de vinhos reúne 15 grandes países produtores tendo o Chile na liderança de mercado.

No ano passado, a relação de maiores exportadores de vinhos para o Brasil, em volume, foi a seguinte: 1) Chile, 2) Portugal, 3) Argentina, 4) Itália, 5) Espanha, 6) França, 7) Uruguai, 8) EUA, 9) África do Sul, 10) Austrália, 11) Alemanha, 12) Nova Zelândia, 13) Hungria, 14) Israel e 15) Líbano.

Na opinião de Angelica Valenzuela, diretora de Marketing da Wines of Chile, “é uma honra continuar liderando o mercado no Brasil. Nosso grande objetivo deste ano será o de aumentar a percepção dos vinhos chilenos no Brasil a uma categoria premium, associada à qualidade, diversidade, inovação e sustentabilidade junto a um público de enófilos, millennials e novos consumidores da bebida”.

A Wines of Chile foi criada com o nome de Associação de Vinhos do Chile, em abril de 2007, com o propósito de unificar os esforços da indústria chilena de vitivinicultura. A entidade reúne 74 produtores, que abrangem as diversas regiões vinícolas e é presidida por Mario Pablo Silva.

(*) Com informações da Wines of Chile

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