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Rodadas de negócios do BCB Amazônia rendem mais de US$ 27 milhões para pequenas e médias empresas

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Brasília – O Business Connection Brazil Amazônia fechou suas rodadas de negócios com mais de US$ 27 milhões negociados, entre micro e pequenas empresas brasileiras com compradores nacionais e internacionais. O BCB Amazônia é uma iniciativa Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), do Programa de Facilitação de Comércio no Brasil; além de ser apoiada pelo Governo Britânico, Palladium Group, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), e o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE).

O objetivo principal do evento é criar uma rede de relacionamento entre MPEs, produtoras de mercadorias de origem amazônica, com compradores do mundo inteiro. Somente nesta edição, o BCB Amazônia teve mais de 320 empresas registradas e conectadas por meio das 207 reuniões realizadas durante os dias 12 e 15 de julho. As rodadas de negócios online contaram com a presença de fornecedores de 26 países do mundo, sendo que os que mais compraram foram Emirados Árabes, Canadá e Colômbia.

As reuniões entre fornecedores de produtos amazônicos com os compradores aconteceram após capacitação oferecida aos integrantes do evento. Durante o workshop, os expectadores puderam acompanhar as principais estratégias para embarcar no universo das exportações, quais são as melhores práticas em rodadas de negócios, a importância de ter um bom pitch e storytelling, entre outros temas relevantes para exportar.

Entre os 71 negócios que fecharam vendas durante o BCB Amazônia, 25% concluíram o processo no ato, com mais de 2 milhões de dólares movimentados. Outros 59% iniciaram as transações, com expectativa de concluir nos próximos meses a venda de mais de US$ 25 milhões.

“O resultado das rodadas de negócios surpreendeu a todos pela quantidade de países envolvidos na iniciativa. Eventos virtuais como esse são fundamentais para o desenvolvimento da região amazônica. Além do aumento de produção e exportação de produtos da biodiversidade brasileira, abrem-se mais oportunidades de emprego, renda e serviços para a comunidade local. Fazer negócios virtualmente reduz distâncias e permite que empresas de todos os portes se beneficiem com contatos concretos de negócios”, reforça a gerente de Serviços de Internacionalização da CNI, Sarah Saldanha.

Sebrae apresenta pesquisa de satisfação

Pesquisa realizada pelo Sebrae com os participantes do BCB Amazônia mostra que 90% dos donos de micro e pequenos negócios avaliam que o evento beneficiou sua empresa, sendo que 61,4% acham que o engajamento com potenciais compradores internacionais é uma das maiores vantagens.

Mais de 60% dos participantes acreditam que o evento serviu para enxergar alguns fatores que precisam ser adequados para sua empresa para exportar mais. Adequação ou desenvolvimento de novos produtos e estratégias de marketing foram os itens mais apontados pelos pesquisados. Quase 70% dos participantes avaliaram o evento como excelente ou muito bom. Menos de 5% declararam insatisfação com os resultados.

Outras iniciativas da parceria CNI e Apex Brasil em 2021

Empresários que desejam exportar, mas ainda não tiveram contato com o mercado internacional, poderão participar de missões prospectivas, comerciais e encontros de negócios virtuais no segundo semestre de 2021. Ao todo, serão realizadas 10 iniciativas para MPMEs de diversos setores. Foram investidos cerca de R$ 2,4 milhões e a expectativa é que 485 empresas participem.

Para o coordenador de Serviços de Internacionalização da CNI, Felipe Spaniol, esses eventos ajudam MPMEs a perceberem como internacionalizar um produto ou serviço também eleva a qualidade da marca no país de origem.

“Além de capacitar as empresas quanto à necessidade de participar de rodadas de negócios virtuais e processos burocráticos da exportação, a Rede CIN mostra que o básico para exportar é um diferencial quando comparamos com empresas do mesmo setor que ainda não internacionalizaram, como as adaptações das embalagens”, explica Spaniol.

(*) Com informações da CNI

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