Superávit da balança comercial se aproxima de US$ 40 bilhões na segunda semana de setembro

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Brasília – A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,727 bilhão e corrente de comércio de US$ 6,565 bilhões, na segunda semana de setembro de 2020 – com quatro dias úteis –, como resultado de exportações no valor de US$ 4,146 bilhões e importações de US$ 2,419 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (14/9) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

No ano, as exportações totalizam US$ 146,445 bilhões e as importações, US$ 106,791 bilhões, com saldo positivo de US$ 39,654 bilhões e corrente de comércio de US$ 253,236 bilhões.

Confira os dados completos da Balança Comercial

Análise do mês

Nas exportações, comparadas a média diária até a segunda semana de setembro de 2020 (US$ 1.015,51 milhões) com a de setembro de 2019 (US$ 966,59 milhões), houve crescimento de 5,1%, em razão do aumento nas vendas em Agropecuária (8,3%) e em Indústria Extrativista (42,8%). Por outro lado, houve queda nas vendas de Produtos da Indústria de Transformação (-9,1%).

O aumento nas exportações foi puxado, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos agropecuários: milho não moído, exceto milho doce (+ 26,0%); café não torrado (+ 22,1%); frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (+ 29,4%); animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (+ 43,0%) e produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (+ 139,2%). Já em relação à Indústria Extrativista, o aumento das exportações foi puxado, principalmente, por minério de ferro e seus concentrados (+ 74,5%); óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+ 12,6%) ;minérios de cobre e seus concentrados (+ 55,8%) e outros minérios e concentrados dos metais de base (+ 54,1%).

Nas importações, a média diária até a segunda semana de setembro de 2020 (US$ 593,89 milhões) ficou -24,4% abaixo da média de setembro do ano passado (US$ 785,48 milhões). Nesse comparativo, caíram os gastos com Agropecuária (-11,1%); produtos da Indústria de Transformação (-23,2%) e com a Indústria Extrativista (-55,0%).

A queda das importações foi puxada, principalmente, pela diminuição dos gastos com os seguintes produtos agropecuários: trigo e centeio, não moídos ( -20,0%); pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-46,5%); látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-50,4%); cacau em bruto ou torrado (-100,0%) e produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-12,4%). Já na Indústria de Transformação, a queda das importações ocorreu devido à diminuição dos gastos com a compra de Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (-98,3%); óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (-55,6%); obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns (-72,3%); adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (-23,7%) e partes e acessórios dos veículos automotivos ( -44,4%). Por fim, a queda nas importações também se deu devido à diminuição dos gastos com os seguintes produtos da Indústria Extrativista: óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( -67,1%); gás natural, liquefeito ou não (-100,0%); carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-26,7%); outros minérios e concentrados dos metais de base (-46,7%) e outros minerais em bruto (-15,1%).

(*) Com informações da Secex/Ministério da Economia

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