Superávit da balança comercial se aproxima de US$ 8 bilhões na primeira semana de março

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Brasília –  A primeira semana do mês de março, com apenas três dias úteis,registrou um  superávit de US$ 697 milhões na balança comercial, resultado de exportações de US$ 2,403 bilhões e importações de US$ 1,705 bilhão. No ano, as exportações somam US$ 32,784 bilhões e as importações, US$ 24,807 bilhões, com saldo positivo de US$ 7,976 bilhões.

Nas exportações, comparadas as médias da primeira semana de março (US$ 800,9 milhões) com a de março do ano passado (US$ 726,8 milhões), houve crescimento de 10,2%, em razão do aumento nas vendas das três categorias de produtos: básicos (+19,9%), semimanufaturados (+1,4%) e manufaturados (+0,3%).

Na categoria dos básicos houve crescimento, principalmente, dos embarques de minério de ferro, carnes suína, bovina, de frango e de peru, trigo em grãos e minério de manganês. Entre os semimanufaturados, o crescimento foi influenciado, principalmente, por semimanufaturados de ferro e aço, ferro-ligas, couros e peles, madeira em estilhas ou em partículas e estanho em bruto. Nos manufaturados, aumentaram as vendas de automóveis de passageiros, óleos combustíveis, hidrocarbonetos e derivados halogenados, tubos de ferro fundido, laminados planos de ferro ou aço e veículos de carga.

Nas exportações, em relação a fevereiro deste ano, pela média diária, houve retração de 6,8%, em virtude da diminuição nas vendas das três categorias de produtos: semimanufaturados (-20,6%), manufaturados (-8,7%) e básicos (-1,6%).

Nas importações, a média diária da primeira semana de março (US$ 568,5 milhões) ficou 8,2% acima da média de março do ano passado (US$ 525,5 milhões). Cresceram os gastos, principalmente, com bebidas e álcool (+203,2%), siderúrgicos (+54,3%), plásticos e obras (+51,4%), equipamentos eletroeletrônicos (+44,2%), veículos automóveis e partes (+21,5%). Na comparação com fevereiro deste ano, houve retração das compras externas de 37,7%, com quedas das importações de em combustíveis e lubrificantes (-74,1%), cereais e produtos da indústria da moagem (-60,6%), adubos e fertilizantes (-55,3%), leite e derivados (-52,6%) e farmacêuticos (-16,2%).

(*) Com informações do MDIC

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