Syngenta promove webinar com foco em boas práticas agrícolas voltadas para a exportação

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São Paulo – Na última semana, a Syngenta realizou um webinar com conteúdos exclusivos para auxiliar cafeicultores e vinicultores no desafio de produzir para exportar. Sendo o cultivo sustentável um dos principais requisitos na lista de exigências de importantes mercados globais, o evento trouxe depoimentos de diferentes profissionais sobre como as boas práticas ajudam a preenchê-los, viabilizando, além disso, melhores índices de produtividade. O tema de certificações, emblemáticas na comercialização internacional de produtos, também foi abordado.

O evento contou com a mediação de Bruno Ananias, Gerente de Sustentabilidade da Syngenta, e teve como convidados Nami Ando, Gerente de Produção da Agrivale; Maxime Acien, Gerente de Abastecimento da Algrano; Graziela Pestana de Castro, proprietária da Fazenda Nove de Julho, certificada pela Nucoffee Sustentia; e Eduardo Sampaio, consultor especializado em café e sustentabilidade. Participaram, também, o Gerente de Inovações Nutrade, Juan Gimenes, e André Fink, Gerente de Cultura e Hortifrúti da Syngenta.

O debate apontou o crescente nível de exigência do consumidor, que além de levar em conta aspectos como aparência e sabor dos produtos, também considera questões como respeito às normas de segurança de alimentos e ambiental, bem como condições corretas de trabalho viabilizadas aos diferentes colaboradores da cadeia produtiva.

Estas demandas já são comuns em mercados como o dos Estados Unidos e Europa, e estão cada vez mais presentes entre os consumidores brasileiros, o que incentiva a adoção de boas práticas não apenas por parte daqueles que desejam exportar sua produção, mas também para os que operam no mercado doméstico.

“Nós, como empresa, não podemos olhar o mercado interno e o externo de forma separada, com manejos distintos. As boas práticas pedem continuidade e protocolos rígidos, que sejam implementados em toda a cadeia produtiva”, destaca Nami Ando, Gerente de Produção da Agrivale, uma das maiores exportadoras de uva do Brasil.

De acordo com os palestrantes, a incorporação das boas práticas é um processo contínuo, que demanda atenção e controle por parte do agricultor, que deve estar disposto a analisar e fazer eventuais correções no processo produtivo. Uma das principais conclusões do debate deu conta de que o investimento em boas práticas agrega valor aos produtos, dá resultados no médio e longo prazo e é essencial para a obtenção das certificações que permitem realizar exportações.

No que diz respeito à cultura do café, por exemplo, certificados globais incluem o da UTZ/Rainforest Alliance, o protocolo GLOBALG.A.P e o da 4C, que chancelam a produção segura e sustentável do grão. Os selos são concedidos após a avaliação de diversos critérios e permitem que o café brasileiro chegue aos mais diferentes mercados. “O Brasil é um dos principais produtores mundiais de café, com alta produtividade e qualidade. Há muita oportunidade para agregar ainda mais valor, destacando e comunicando melhor os conceitos de sustentabilidade, baseados em boas práticas”, afirma Juan Gimenes, Gerente de Inovações Nutrade.

Nucoffee Sustentia

No Brasil, a plataforma Nucoffee, da Syngenta, desenvolveu o programa Nucoffee Sustentia, cujo objetivo é capacitar pequenos e médios produtores para que adquiram o certificado da UTZ, em até 4 anos. A iniciativa está em linha com o Plano de Agricultura Sustentável da empresa que, entre outras metas, tem o compromisso de investir US$ 2 bilhões em agricultura sustentável até 2025.

A cafeicultora Graziela Pestana de Castro, que implementou o Nucoffee Sustentia em 2016, compartilhou o processo de melhoria contínua pelo qual passa sua propriedade. “O Nucoffee Sustentia prepara a propriedade para as boas práticas da produção agrícola, considerando três pilares: a produção, o que inclui a rastreabilidade; as questões ambientais; e as questões sociais e humanas. Com boas práticas, nas três frentes, habilitamos a propriedade às mais rígidas certificações exigidas por diferentes mercados”, ressalta.

“Hoje, já somos certificados pela UTZ/Rainforest Alliance e padronizamos os protocolos na fazenda, seguindo procedimentos de padrão nacional e internacional, consequentemente melhorando a qualidade dos produtos. Com isso, aumentamos a transparência, permitindo maior conhecimento a respeito da produção e melhor comunicação com todos os elos da cadeia, até atingir o consumidor final”, conclui.

(*) Com informações da Syngenta

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