Trump diz que anos de decadência econômica terminaram; Pelosi rasga discurso do presidente

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Washington – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, em seu terceiro discurso sobre o Estado da União e o último do primeiro mandato, que “anos de decadência econômica terminaram”.

Antes de iniciar o discurso anual do Estado da Nação, Trump protagonizou o primeiro momento de tensão da noite ao não cumprimentar Nancy Pelosi, deixando-a de mão estendida. Como resposta, após o fim do discurso, a presidente da Câmara dos Representantes pegou uma cópia do discurso e rasgou-a diante do Congresso.

“Os dias daqueles que usavam o nosso país, aproveitavam-se dele, estando até desacreditado junto de outras nações, ficaram para trás”, declarou Trump, nessa terça-feira (4),em discurso cheio de críticas à administração de Barack Obama (2009-2017), que não mencionou, e que deixou entusiasmados republicanos, mas não democratas. Ao final do discurso do Estado da União, a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, rasgou uma cópia do discurso do presidente.

Para Trump, se “as políticas econômicas falidas do governo anterior” não tivessem sido revertidas, “o mundo agora não estava a ver esse grande êxito econômico”, com criação de emprego, queda de impostos e luta “por acordos comerciais justos e recíprocos”.

“A nossa agenda é implacavelmente pró-trabalhadores, pró-família, pró-crescimento e, sobretudo, pró-Estados Unidos”, destacou o chefe de Estado americano, acrescentando que, há três anos, iniciou “o grande regresso” do país.

“Inacreditavelmente, a taxa média de desemprego durante o meu governo é menor do que durante qualquer outra administração na história do nosso país”, afirmou Trump.

Sobre o comércio, um dos pilares da atual administração, o presidente dos Estados Unidos afirmou ter prometido aos cidadãos americanos que ia impor taxas alfandegárias à China para resolver o roubo maciço de empregos. “Nossa estratégia funcionou”.

Depois de quase 18 meses de “guerra” comercial, Trump assinou em dezembro uma trégua parcial com Pequim.

O presidente falou ainda da substituição do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês), assinado com o México e o Canadá durante o governo Bill Clinton.

“Muitos políticos vieram e foram com a promessa de mudar ou substituit o Nafta [o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio}, mas, no fim, não fizeram absolutamente nada. Ao contrário de muitos outros antes de mim, eu cumpro as minhas promessas”, declarou.

(*)  Com informações da  RTP – Emissora de televisão pública de Portugal

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