Da Redação
Brasília – Mesmo com uma queda de 34,5% nas vendas para os Estados Unidos, o principal mercado para as aeronaves brasileiras no exterior, as exportações de aviões se mantiveram estáveis entre os meses de janeiro e julho e totalizaram US$ 1,973 bilhão, correspondentes a 1,45% das exportações totais do Brasil e 4,08% dos embarques de produtos manufaturados. Além disso, os aviões ocuparam o quarto lugar nas vendas externas de produtos manufaturados e o décimo-quarto lugar no ranking das exportações totais brasileiras.
A retração nas vendas para os Estados Unidos foi significativa, mas ainda assim o país foi o destino final de 47% das aeronaves exportadas pela Embraer no período, com uma receita de US$ 925 milhões. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
De acordo com o Ministério, de janeiro a julho, a ampla carteira de negócios da Embraer no exterior contou com vendas para um número crescente de países. Entre os principais mercados se destacaram os Países Baixos (US$ 186 milhões, correspondentes a 9,4% das exportações totais) e Japão (US$ 123 milhões, equivalentes a uma fatia de 6,2% das vendas externas).
Os dados do MDIC mostram ainda que nos sete primeiros meses do ano a Embraer conquistou espaços em países como a Costa Rica (US$ 112 milhões), Noruega (US$ 94 milhões), Belarus (US$ 91 milhões), Porto Rico (US$ 74 milhões), Colômbia (US$ 72 milhões), Polônia (US$ 44 milhões), África do Sul US$ 30 milhões) e Chile (US$ 22 milhões).
