Vendas externas do setor de rochas registra o melhor resultado parcial acumulado nos últimos seis anos

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Vitória (ES) – O setor de rochas ornamentais brasileiro registrou o melhor resultado parcial acumulado, entre janeiro e novembro, dos últimos seis anos. A evolução das exportações foi de 36,20% quando comparado com o mesmo período do ano passado. Até o penúltimo mês deste ano, novembro, o setor somou faturamento de US$ 1,22 bilhão, com a exportação de 2.213 mil toneladas.

Os dados foram divulgados pelo Centrorochas (Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais). A entidade executa, em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), o projeto setorial It’s Natural – Brazilian Natural Stone, que tem por objetivos estimular e aumentar as exportações de rochas ornamentais brasileiras. A expectativa do segmento é encerrar o faturamento de 2021, superando US$ 1,31 bilhão, no melhor resultado da história do setor.

Considerando apenas o penúltimo mês do ano, as exportações do setor, nacionalmente, alcançaram US$ 138,24 milhões, alta de 37,86% em relação ao mesmo período em 2020, mostrando que o arranjo produtivo brasileiro segue com resiliência, dinamismo e otimismo para o fechamento do ano.

“O cenário mais ameno da pandemia somado ao desenvolvimento das ações do projeto setorial e ao aquecimento do setor de construção civil mundial foram essenciais para este salto ao longo do ano. Não fossem todos os problemas enfrentados devido à crise logística internacional com a falta contêineres, os números estariam bem melhores”, afirmou o presidente do Centrorochas, Tales Machado.

Maiores estados exportadores

Espírito Santo, Minas Gerais e Ceará foram os três estados que mais exportaram rochas ornamentais ao longo do ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Primeiro no ranking, o estado capixaba evoluiu 37,13% em valor, exportando US$ 1,01 bilhão; Minas atingiu faturamento de US$ 121,4 milhões e alta de 14,7%. O Ceará, terceiro no ranking nacional, acumulou um total de US$ 36,1 milhões, registrando crescimento de 55%.

Apesar de figurarem no top três há vários meses, os três estados possuem características distintas a exemplo dos principais mercados consumidores. Para se ter uma ideia, analisando apenas as exportações em novembro deste ano, o Espírito Santo enviou materiais essencialmente para Estados Unidos (69,1%) e China (8,6%); Minas Gerais exportou, prioritariamente, para China (34,7%) e Estados Unidos (19,4%); enquanto o Ceará escoou sua produção para Estados Unidos (61,4%) e Itália (33,1%).

(*) Com informações do Centrorochas

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